Ministros Flávio Dino, Rui Costa e José Múcio Monteiro se reúnem nesta segunda-feira para discutir ações de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro

Esta é a segunda reunião ministerial desde os incidentes na segurança pública do estado, desencadeados pelo incêndio de 35 ônibus e um trem na Zona Oeste da capital fluminense em reação à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão.

“O governo tem avaliado que o crime deixou de ser apenas estadual e se nacionalizou. Para além do Rio, o Planalto entende que é preciso atuar — com estratégias de inteligência — de forma integrada aos estados para combater as organizações criminosas”, destaca o jornalista Valdo Cruz, do G1.

Na saída da primeira reunião, Dino anunciou que apresentaria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  um estudo sobre o emprego estratégico das Forças Armadas em fronteiras, portos e aeroportos na Região Sudeste. Embora a presença do presidente Lula não esteja confirmada, espera-se que o pacote de medidas inclua não apenas a presença militar e o aumento das forças de segurança,mas também estratégias tecnológicas.

Apesar do debate sobre o aumento do efetivo militar no Rio, tanto Dino quanto o presidente Lula descartaram uma intervenção federal ou o acionamento das Forças Armadas por meio de decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)