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Governador prestigia abertura do Festival de Artes Jackson do Pandeiro e ironiza fala de Bolsonaro: “agora eu sou João Paraíba”


25/07/2019



O governador João Azevêdo (PSB) destacou, nesta quinta-feira (25), durante a abertura do Festival de Artes Jackson do Pandeiro, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, a valorização cultural e o acervo do homenageado do evento, cujo centenário é celebrado este ano. O evento integra as comemorações do Ano Cultural Jackson do Pandeiro realçando o centenário do artista paraibano nascido em Alagoa Grande.

Mas o que chamou a atenção da imprensa e daqueles que acompanharam a entrevista do governador, foi uma declaração inesperada de João Azevêdo. “Antes me conheciam como João Azevedo, pois, a partir de agora eu sou João Paraíba”, disse o governador em clara ironia a fala do presidente Jair Bolsonaro, que na semana passada se referiu de pejorativa aos governadores do Nordeste como “governadores de Paraíba”.

O Festival de Artes Jackson do Pandeiro vai até o próximo domingo (28), com mais de 60 atrações, em diversas áreas da cultura, como música, teatro, dança, circo, audiovisual, literatura, cultura popular e artes visuais. O show de abertura ficou por conta do cantor pernambucano Lenine, um entusiasta do legado cultural de Jackson do Pandeiro.

O evento

A programação cultural do Festival de Artes Jackson do Pandeiro abrangerá shows, cortejos, apresentações, performances, intervenções, espetáculos, palestras, exposições, mostras, oficinas, encontros e outras atividades de formação artístico-culturais. Serão quatro dias de atividades intensas concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego. O evento é realizado pelo Governo do Estado através da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc).

Jackson do Pandeiro

Nome artístico de José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, e que passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da sua mãe, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos. Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes como Luiz Gonzaga, Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de “Rei do Ritmo”. Ele morreu vítima de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília (DF).


Portal WSCOM



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