Política

Governador confirma conversa com Haddad e reafirma apoio


13/10/2018

Há oito anos no maior cargo do Estado, Ricardo Coutinho (PSB), confirma a sua postura na linha de frente da campanha petista Fernando Haddad no confronto com Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da disputa presidencial. “A gente priva de uma mesma preocupação, que não é a preocupação de eleger o presidente, mas a preocupação com a Nação, que nunca esteve tão em risco como agora”, enfatizou o socialista. O governador não comenta as especulações de que possa vir a ocupar um ministério na hipótese da vitória de Haddad.

Na semana passada, o governador integrou comitiva de gestores nordestinos que tiveram um encontro com o presidenciável petista. Ricardo tem cobrado, através de redes sociais, que o candidato adversário, Jair Bolsonaro, não fuja de debates, salientando que isto seria um desrespeito à sociedade, impedindo-a de conhecer as ideias concretas que ele tem com relação aos problemas do país. Em reunião com militantes do PSB, PT e partidos aliados, Coutinho recomendou muita conversa com os eleitores para conseguir votos para Fernando Haddad. Por sua vez, o governador eleito João Azevêdo (PSB) diz que está afinado com o pensamento de Ricardo e, pessoalmente, acredita que Haddad é o melhor nome para o Nordeste por ter sensibilidade para com as demandas da região.

Já a campanha de Bolsonaro na Paraíba, que contava com a liderança de Julian Lemos, vice-presidente nacional do PSL, eleito deputado federal, também conta com o reforço ostensivo do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, do PSDB, que chegou a participar de um encontro com o presidenciável, dele obtendo garantias de apoio financeiro aos pleitos da cidade caso seja eleito. Ainda no primeiro turno, Romero seguiu a tendência de lideranças tucanas que abandonaram o barco do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) antes do resultado das urnas. O deputado estadual João Henrique e sua mulher Edna, eleita deputada federal, também se dizem integrados à campanha de Bolsonaro. Romero Rodrigues é enfático: “Não dá para continuar do jeito que está. Acho que tivemos uma crise que é profunda, uma crise econômica, uma crise ética, uma crise de conceito. Portanto, a minha posição já está tomada independente da posição do partido”. Não há previsão, até agora, de data para vinda de Bolsonaro e de Haddad à Paraíba neste segundo turno.

Fonte: Os Guedes


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