Política

Gervásio cobra promoção de policiais e critica aumento da violência no Estado


17/04/2013

O deputado Gervásio Maia (PMDB) criticou o índice de violência no Estado e cobrou ações do Governo do Estado para melhorar o investimento na segurança pública. O pronunciamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

A Paraíba está entre os cinco estados que mais sofreram com o aumento da violência e que se destacaram negativamente, segundo dados do Mapa da Violência no Brasil.

Segundo o deputado Gervásio Maia, a falta de investimentos no efetivo da polícia, por parte do governo, tem contribuído para o aumento da criminalidade e afastado muitos policiais da corporação. “João Pessoa é uma das cidades mais violentas do mundo, e eu atribuo isso à falta de efetivo na polícia. A Paraíba nunca viu tanta violência, quando até pouco tempo éramos tidos como um Estado de tranquilidade. Precisamos repensar no investimento da segurança pública”, destacou o parlamentar.

No ano de 2012 houve uma evasão de 806 policiais, contra 294 que entraram. Um déficit de 512 profissionais. Atualmente a Paraíba conta com 9.492, quando, de acordo com a quantidade de habitantes, deveriam existir 17.935 mil policiais trabalhando.

Durante discurso na tribuna da ALPB, Gervásio destacou as reivindicações dos policiais sobre o procedimento normativo das promoções de oficiais e praças da Polícia Militar do Estado. Uma sessão especial foi realizada na Assembleia Legislativa, na terça-feira (16), para debater as promoções dos oficiais, que obrigatório por lei e não está sendo cumprida pelo governo.

“O governador precisa resolver a situação, pois é lei e quando se descumpre uma lei você termina criando uma revolta na corporação, que passa a trabalhar desmotivada. A polícia precisa de respeito e o governo precisa resolver a promoção desses policiais”, disse Gervásio.

O procedimento normativo das promoções de oficiais e praças da Polícia Militar do Estado foi garantido através do decreto 23.287/2002 e da lei complementar 87/2008, mas, de acordo com a Polícia Militar, as promoções estão atrasadas há mais de seis meses.



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