Futebol

Gandula-musa recusa convite para posar nua e quer trabalhar na final

Botafogo


06/03/2013



Na vida de Fernanda Maia, dar bola para alguém não tem nada a ver com a expressão que é sinônimo de início de um flerte. Gandula há quatro anos, no dia 29 de abril do ano passado, ela devolveu rapidamente uma bola que havia saído. Maicosuel bateu o lateral para Márcio Azevedo, que fez o cruzamento para o gol de Loco Abreu, o primeiro da vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, que garantiu o título da Taça Rio para o Botafogo. Os times voltam a se enfrentar na decisão da Taça Guanabara, neste domingo, no Engenhão. Fernanda aguarda a escala para saber se vai trabalhar no jogo. E, quase um ano depois do episódio, admite que aquela partida mudou a sua vida.

Fernanda Maia participou de diversos programas de televisão, terminou um namoro, casou logo em seguida com uma fanático torcedor do Vasco, recusou um convite da Playboy para posar nua, intensificou o trabalho de personal trainer, é reconhecida quando anda pela rua e já se acostumou a ser chamada de "a garota da bola".

– Minha rotina é a mesma, trabalho nos mesmos lugares. Mas, na questão de reconhecimento, mudou tudo. Sou parada na rua, as pessoas brincam comigo: “Você é a garota da bola, a garota do Botafogo?”. Outros perguntam: “Você não é a bandeirinha?” Os botafoguenses agradecem. Outros dizem: “Pô, sacaneou o meu Vasco”. O flamenguista diz que eu fiz o Vasco se ferrar. A maioria pede para tirar foto – disse Fernanda Maia, logo sendo abordada por um senhor, torcedor do Botafogo, que sacou o telefone celular para registrar o encontro.

A badalação em torno de Fernanda Maia – aliada à beleza e à boa forma – logo chamou atenção da Playboy, que fez um convite para que a gandulinha posasse nua. Depois de um susto, ela tirou o time de campo. E não tirou a roupa.

– É difícil quando a pessoa liga e fala a proposta. Levei um susto. Imaginei que poderia acontecer. Aquele bafafá todo, e geralmente com essas celebridades instantâneas sempre existe um convite. Quando você está na mesa de um bar e alguém diz “ah, por R$ 10 mil eu posaria”, “ah, claro que eu posaria”. Na mesa do bar todo mundo posaria. Mas, quando o telefone toca e é a mulher perguntando, marcando a data que seriam as fotos… Para mim, não é uma coisa normal, tipo: "Vou lá tirar a roupa, beleza". É difícil. Não consigo fazer. Nenhuma mulher que posa para a Playboy para mim é vulgar, pelo contrário. Mas é uma questão minha mesmo – afirmou.

Bem vestida, Fernanda tem feito ações de marketing para o Botafogo. O amor pelo clube continua. Na vida pessoal, porém, a gandulinha terminou com o namorado que acompanhou a fama repentina, mas garante que o rompimento não tem nenhuma ligação com o episódio:

– Ele era bem tranquilo, não era ciumento. O término não tem nada a ver com isso. Dois anos antes do episódio, passei por uma coisa complicada, tinha sido candidata a musa do Botafogo (em eleição realizada pelo GLOBOESPORTE.COM). Uma coisa é você aparecer de calça jeans e com uma bola, ou com a roupa masculina de gandula. Outra coisa é foto sua de biquíni no site. O que tinha que passar, ele passou antes mesmo daquele jogo.

Fernanda se diz tranquila e curte a vida de casada. Ela segue como personal trainer, mas ainda sonha trabalhar com jornalismo esportivo. No papel de comentarista, elege Seedorf como um jogador diferenciado:

– É outro nível, o olhar dele ao entrar no gramado é diferente. A bola saiu, você chama “Seedorf, Seedorf”, ele não olha, não. Qualquer outro jogador olha.

Fernanda Maia também analisa o clássico pela final da Taça Guanabara no próximo domingo.

– É o clássico dos improváveis. Acho que, no papel, o Botafogo tem mais chance. O time do Vasco, do ano passado para cá, foi indo embora. O Vasco não dá mais de três toques na bola, está um time desorganizado, eles encaram problemas. No papel e na minha torcida, vai dar Botafogo. Estou ouvindo pessoas dizendo que o Vasco vai atropelar, não sei de onde tiraram isso. Mas tudo pode acontecer. Clássico é um ponto de interrogação. Clássico é clássico. E vice-versa, como alguém disse. Quem falou isso, hein? – questionou a gandulinha, referindo-se à frase atribuída ao atacante Jardel (ex-Vasco, Grêmio e Porto, entre outros), que nega a expressão que virou lenda no meio futebolístico.

Fernanda, agora, espera dar bola no domingo. Sem trocadilho. Nem vice-versa.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //