Artes

Galeria Archidy Picado abre exposição ‘Perspectivas Atmosféricas’ nesta quinta-feira


16/11/2022

A curadoria da exposição é de Rita de Cássia do Monte Lima (Foto: divulgação/Secom-PB)

Portal WSCOM



A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) abre nesta quinta-feira (17), a partir das 17h, a exposição ‘Perspectivas Atmosféricas – Paisagens e mudanças climáticas na Paraíba em três tempos’. A mostra pode ser vista na Galeria Archidy Picado e a curadoria é de Rita de Cássia do Monte Lima. A entrada é gratuita.

Essa exposição é fruto do edital Panapaná e conta com os seguintes artistas: Brasileiro, Everton David, Isabela Pessoa, Juliana Cesar, Li Vasc, Lucas Alves, Mexo e Thaynha. Artistas que mostrarão suas obras em torno do pensamento, por exemplo, a respeito do aquecimento global e suas consequências para o clima na Paraíba.

Foram selecionados oito artistas visuais por meio de edital para participarem de uma imersão e realização de exposição compondo a programação do Panapaná – Novembro das Artes Visuais 2022. O tema deste ano é ‘Clima e Paisagem’. As oito vagas foram distribuídas em quatro mesorregiões do Estado: Mata, Agreste, Borborema e Sertão.

“Perspectivas atmosféricas é uma expressão que pode ser inserida em diversos contextos. Nessa mostra, a paisagem, a atmosfera e seus aspectos tangentes são arranjados em outras proposições para além daquela coadjuvante, na qual a paisagem é um plano de fundo para uma história que acontece na sua frente”, disse a curadora Rita de Cássia do Monte Lima.

O Panapaná 2022 reúne artistas que vivem e trabalham na Paraíba para destacar a paisagem e sua relação com o clima. Visando criar um ambiente de reflexão sobre esse tema, foram realizadas imersões de dez dias na Arapuca Arte Residência, que fica no município do Conde e é coordenada pelo artista Serge Huot.

Durante esse período, os artistas Everton David (João Pessoa), Brasileiro (Patos), Isabela Pessoa (Campina Grande), Juliana Cesar (Guarabira), Li Vasc (João Pessoa), Lucas Alves (João Pessoa), Mexo (Remígio) e Thaynha (Campina Grande) desenvolveram projetos sob supervisão curatorial e participaram de uma série de atividades complementares que incluíram  seminários sobre geografia da Paraíba e mudanças climáticas, oficinas, exercícios de criatividade, crítica de arte e pesquisa em artes visuais.

Os artistas conceberam três obras, uma para cada núcleo da exposição, tendo como origem os seguintes questionamentos: como as mudanças climáticas vem alterando as paisagens paraibanas? Como o clima forma e deforma a paisagem? Quais novas paisagens vem se formando? Como o aquecimento global interfere no clima e na paisagem? O que seria uma paisagem ideal? Quais são as paisagens para o futuro?

A exposição está dividida em três núcleos que são segmentos temporais para pensar as paisagens e mudanças climáticas dentro do passado, presente e futuro da Paraíba. Esses tempos são bases de criação para as três narrativas que recepcionam as obras: paisagens históricas e pré-históricas, paisagens hoje e paisagens fictícias para o futuro. Apesar de estarem organizadas dentro desses núcleos, as obras não se limitam a uma ordem cronológica e extrapolam conceitualmente as divisões de tempo, podendo até vibrar todas essas temporalidades.



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