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Galdino volta atrás após fala sobre mudança de localização da Assembleia e busca espaço próximo à sede atual


26/05/2024

Foto: Assessoria

Redação WSCOM com informações de Suetoni Souto Maior

A proposta de transferir a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para uma área próxima à Promac, na BR-230, está em compasso de espera. Inicialmente defendida pelo presidente da Casa, Adriano Galdino (Republicanos), a ideia vem sendo reconsiderada e agora o objetivo é manter a estrutura no Centro da capital, em local próximo à sede atual. A inspiração para o novo plano vem do modelo adotado pela Câmara de Vereadores de João Pessoa, que também optou por permanecer no Centro, buscando um novo espaço na região. Embora o local específico ainda não tenha sido divulgado, as primeiras conversas sobre o assunto já aconteceram. A mudança de planos demonstra a busca por soluções mais viáveis e adequadas às necessidades da ALPB, priorizando a centralidade e a acessibilidade para os cidadãos paraibanos.

A posição está em consonância com o movimento puxado por Câmara de Vereadores, governo do Estado e prefeitura de João Pessoa para o resgate do Centro da Cidade. Há muito os deputados e servidores da Assembleia Legislativa reclamam da estrutura atual, que não oferece condições adequadas para o funcionamento de gabinetes e o estacionamento tem vagas limitadas. O objetivo é levar toda a estrutura de gabinetes e plenários para uma área maior, que dê suporte à atividade parlamentar, sem abandonar a área central da capital.

A posição estanca um movimento de perdas no entorno da Praça dos Três Poderes. Atualmente, o Palácio da Redenção está em reforma e será transformado em museu. O governador João Azevêdo (PSB), no entanto, anunciou a realização de reformas no antigo prédio do Comando da Polícia Militar, para que ele possa funcionar como o Palácio dos Despachos. Com isso, a cadeia de comando do governo continuará no Centro.

O plano anterior de Galdino era convencer o Ministério Público da Paraíba a doar um terreno localizado próximo à Promac. Segundo ele, para a construção do novo prédio, ele já teria pouco mais de R$ 4 milhões aplicado, fruto do leilão da folha de pessoal, que foi vendido para a Caixa Econômica, e mais R$ 5 milhões já aplicados, que poderiam ser usados para a obra. O restante precisaria ser levantado por meio de empréstimo.

Mas de acordo com o que foi apurado pelo blog, a meta agora é focar a permanência no Centro.



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