Justiça

Gaeco defende prisão domiciliar de padre Egídio com uso de tornezeleira eletrônica


18/04/2024

Padre Egídio de Carvalho Neto era diretor do Hospital Padre Zé (Foto: Divulgação/Paróquia Santo Antônio de Lisboa)

Da Redação / Portal WSCOM

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba defendeu a concessão de prisão domiciliar ao padre Egídio Carvalho, detido preventivamente desde novembro do ano passado após ser acusado de desviar recursos do Hospital Padre Zé. Para o Gaeco, Padre Egídio necessita de cuidados médicos que ultrapassam os disponíveis na Penitenciária Especial do Valentina, onde está recolhido.

De acordo com o Gaeco, a decisão se baseia em uma análise preliminar dos documentos médicos apresentados pela defesa, que evidenciam um quadro de saúde delicado. O padre foi internado e submetido a cirurgia em um hospital particular no último sábado (13), após apresentar complicações de saúde.

Além da prisão domiciliar, o Gaeco recomenda a aplicação de várias medidas cautelares, incluindo: o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica; restrições de saída da residência sem prévia autorização judicial; proibição de contato com pessoas que não sejam advogados constituídos ou familiares que residam no mesmo imóvel; e a proibição de acesso ou frequência a qualquer estabelecimento ligado à Associação São José e ao Instituto São José, organizações também envolvidas no caso.



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