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Funesc abre exposição com obras das artistas Cristina Carvalho e Li Vasc

Obras das artistas


09/03/2016



A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) abre nesta sexta-feira (11), às 19h, a exposição Diálogo. A mostra reúne obras das artistas visuais Cristina Carvalho e Li Vasc, no Espaço Expositivo Mezanino 2, rampa 1, do Espaço Cultural José Lins do Rego. O horário de visitação é das 8h às 22h. A entrada é gratuita.

Lançando mão de diferentes linguagens e técnicas, a artista Cristina Carvalho, com sua obra de caráter conceitual em que aborda questões sociais, de memória e reflexões cotidianas, dialoga nesta exposição com as fotografias predominantemente em preto e branco da fotógrafa Li Vasc, que igualmente repensa os interditos sociais enfrentados por aquelas que são vítimas de violência.

A exposição Diálogo compõe a programação especial da Funesc em homenagem a mulher durante o mês de março e deve permanecer aberta à visitação até o dia 22 de abril.

Cristina Carvalho – Nasceu em João Pessoa em 1978. Artista visual com graduação em Artes Visuais (UFPB, em 2006) e Arquitetura e Urbanismo (Esuda-PE, 2014), atua como professora de artes no Campus IV da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Surgiu no cenário das artes visuais no Salão dos Novos Artistas Plásticos (Snap), do Sesc Paraíba, obtendo 1º lugar na categoria de desenho (2005) e Menção Honrosa pelo conjunto da obra (2006).

Suas exposições individuais são: Tecelã (Galeria Casarão 34, João Pessoa, 2006); Atar, desatar… (Galeria Archidy Picado, João Pessoa, 2007); Recuerdos (Galeria Archidy Picado, João Pessoa, 2010); PR-S/N [Projeto Residência Sem Número] (Sobrado Dr. José Lourenço, Fortaleza-CE, 2010); Poema 1978 [Programa Arte na Empresa] (Hall de exposição Energisa, João Pessoa, Campina Grande, Patos-PB, 2013); Parede Poética [com Lau Siqueira] (Sesc Paraíba, 2014); Calcar (Galeria da Ladeira/ Ateliê Multicultural Elionai Gomes, João Pessoa, 2015).

Participou de várias mostras coletivas: VII SNAP – Prêmio (Sesc João Pessoa, 2005); Linhas e utopias (Biblioteca Central/ UFPB, 2005); Laboratório 2006 (Galeria Arquidy Picado, João Pessoa, 2006); I Arte Postal (Sesc João Pessoa, 2006); VIII SNAP – Prêmio (Sesc João Pessoa, 2006); II Festival Mundo (IAB/PB, João Pessoa, 2006); III Cineport (Usina Cultural Energisa, João Pessoa, 2007); Integração 275 (NAC/UFPB, João Pessoa-PB, 2007), XII SAMAP (Casarão 34, João Pessoa, 2008); IV Festival Mundo (IAB/PB, João Pessoa, 2008); Jampa Festival de Vídeo (Sesc João Pessoa, 2008); Imagens Nômades (Estação Cabo Branco, João Pessoa, 2008); Coletânea de Artistas Paraibanos (Estação Ciências Cultura e Arte, João Pessoa-PB, 2009); V Festival Mundo (Estação Cabo Branco, João Pessoa, 2009); Projeto Habitat [Coletivo A4] (CCBNB, Sousa-PB, 2010); Todos os bichos, (Casarão 34, 2013); Entrelinhas (Galeria Conviv’ Art , UFRN, 2014); A arte surge assim (Rede Arte Contemporânea, João Pessoa, 2014); Coletânea 1 (Usina Cultural Energisa, João Pessoa, 2014); Varal/Intervenção – Suave Coisa (Nenhuma) (Galeria da Ladeira/ Ateliê Multicultural Elionai Gomes, 2015).

Li Vasc – Artista visual. Possui graduação em História (UFPB, em 2008) e em Pedagogia (Instituto São Judas Tadeu, 2012), além de especialização em Docência do Ensino Superior (2012).

Iniciou nas artes visuais em 2014, quando fez o curso livre de fotografia no Centro Estadual de Arte em João Pessoa. Durante o curso buscou aprender e aperfeiçoar as fotografias em preto e branco e o uso de edições caseiras na lente da câmera.

O trabalho com nu intitulado Nascer(dor) é inspirado nos pesadelos que a artista teve de forma recorrente e tem como temática principal o corpo. As fotografias foram feitas em prédios abandonados, espaços arborizados, cemitérios e fábricas da cidade de João Pessoa. A escolha dos espaços dialoga tanto com o abandono do respeito ao corpo feminino, como também da interdição do mesmo na cidade.

Os interditos sociais enfrentados por aqueles que dão vazão ao feminino reitera um prática social machista e violenta, que fere e usurpa da mulher o direito de sujeito atuante e respeitado em seu espaço. Durante as fotos-performances, as modelos dialogam com os elementos (tecidos, galhos, espaços minúsculos de concreto, folhas, bonecos entre outros) para fazerem uma releitura dos interditos sociais que povoam as violências cotidianas as quais mulheres enfrentam seja no âmbito público ou privado.



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