Internacional
Fumaça branca no Vaticano anuncia eleição do novo papa e encerra período de vacância na Igreja Católica
Cardeais encerram conclave e iniciam nova fase no comando espiritual de mais de 1 bilhão de fiéis
08/05/2025

Da Redação / Portal WSCOM
O mundo católico voltou seus olhos nesta quinta-feira (8) para o Vaticano, onde a fumaça branca finalmente saiu da Capela Sistina, anunciando que a Igreja tem um novo papa. O sinal tradicional confirmou o fim do conclave iniciado na véspera e marcou o começo de um novo pontificado, ainda sem nome revelado até o momento.
A escolha do sucessor de Francisco, que faleceu recentemente, foi feita por até 120 cardeais com menos de 80 anos, conforme as regras da Igreja. Eles estiveram isolados na Casa Santa Marta, sem qualquer comunicação externa, cumprindo rigoroso juramento de sigilo desde a abertura do conclave. As votações, realizadas em segredo, exigiam ao menos dois terços dos votos para validar a eleição.
Ao longo do processo, os cardeais declaravam seu voto com a frase “Eligo in Summum Pontificem”, antes de depositar a cédula na urna, jurando que sua escolha era feita diante de Cristo. Três escrutinadores, três auxiliares e três revisores acompanharam cada escrutínio, e medidas especiais garantiram o direito de voto mesmo aos cardeais enfermos.
Antes do conclave, o Vaticano celebrou nove dias de missas em memória do papa Francisco. O período de vacância, como determina o direito canônico, foi conduzido pelo Camerlengo, responsável por confirmar a morte do pontífice, organizar o funeral na Basílica de São Pedro e preparar o processo de sucessão.
Com o novo papa já eleito e tendo aceitado sua missão, a Igreja agora aguarda o anúncio oficial. O Cardeal Protodiácono deverá aparecer em breve na sacada da Basílica de São Pedro para proclamar ao mundo o tradicional “Habemus Papam!”, seguido pela primeira bênção do novo líder à cidade e ao mundo: Urbi et Orbi.
A cerimônia de posse formal ocorrerá na Basílica de São João de Latrão, em Roma, sede episcopal oficial do papa, onde será iniciado oficialmente seu pontificado — que poderá durar até sua morte ou eventual renúncia, como a de Bento XVI em 2013.
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