O secretário municipal de Articulação Política, Adalberto Fulgêncio, rebateu o líder do Governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Hervázio Bezerra (PSB), que na manhã desta quinta-feira (15) teceu críticas a relação do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), com o vice-prefeito, Nonato Bandeira (PPS). Em entrevista à Rádio Arapuan FM, no início da noite, Fulgêncio disse que o socialista deveria se preocupar mais em defender as ações do Executivo Estadual na Casa de Epitácio Pessoa e esquecer o tema “eleições”.

Na oportunidade, Fulgêncio acusou o deputado de esquecer a atividade legislativa e de “só pensar em eleições”. “Como não tem ações estaduais para tratar na Assembleia Legislativa, o tema dos girassóis passa a ser exclusivamente a eleição, é como se não existisse outra coisa no mundo, que não fosse eleição, eleição e eleição (sic). É uma dentro da outra, portanto, a pauta do trabalho fica em segundo plano, essa é a síntese da fala de Hervázio Bezerra”, disse.

Adalberto Fulgêncio ainda repudiou a defesa de Hervázio Bezerra ao vice-prefeito Nonato Bandeira, que segundo o socialista, seria um “arquivo morto”, uma mera “peça decorativa” na gestão de Luciano Cartaxo.

“Ele faz um juízo de valor em relação ao tratamento dado ao vice-prefeito Nonato Bandeira, a quem nós reputamos a sua liderança no meio jornalístico, a sua história como articulador, que tem um papel fundamental como vice, cumprindo-a com descrição. O governo Cartaxo é muito grato à conduta exemplar que Nonato tem em relação ao Governo. A gestão tem confiança em Nonato, tanto é que prefeito fez diversas viagens ao exterior e deixou o comando municipal nas mãos de Nonato Bandeira”, comentou Fulgêncio.

Por fim, Fulgêncio ironizou ainda outro trecho da fala de Hervázio Bezerra, que chegou a afirmar que o prefeito Luciano Cartaxo encontrará dificuldades para conseguir um companheiro de chapa, na vaga de vice-prefeito, na sua postulação à reeleição em 2016. “Eu quero dizer o seguinte, Hervázio Bezerra não se preocupe, você não será o vice de Cartaxo”, disparou.

E complementou: “a gente não tem a menor preocupação quanto a isso [escolha do vice]. No momento certo, iremos pensar em constituir uma chapa, lá para junho ou julho, talvez só em 5 de agosto se definam as chapas. A ordem agora é trabalho, é entrega de obras e serviço”.