Política

Frei Anastácio defende volta do auxílio de R$ 600 e rejeita cortes na educação e saúde

O parlamentar reafirmou que “toda nossa bancada do PT, na Câmara Federal, irá lutar para que seja aprovado o auxílio de R$ 600, sem prejuízos para a saúde, educação e serviço público.


07/03/2021

Deputado federal Frei Anastácio. (Foto: Divulgação/Assessoria)

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O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) lamentou a forma como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC Emergencial 186) foi aprovada em segundo turno no Senado. Da forma como está, a PEC prejudica a educação e a saúde com cortes de recursos e os servidores públicos. Tudo isso em troca da aprovação do Auxílio Emergencial.  “É mais uma chantagem do governo Bolsonaro, para a volta do auxílio emergencial”, disse o deputado.

O parlamentar reafirmou que “toda nossa bancada do PT, na Câmara Federal, irá lutar para que seja aprovado o auxílio de R$ 600, sem prejuízos para a saúde, educação e serviço público. Teremos uma semana de muito embate, mas estamos preparados para defender o povo. A PEC entra em pauta na Câmara, na próxima terça-feira (9)”, afirmou.

Frei Anastácio alertou que a PEC, como foi aprovada no Senado, não permite a liberação de mais recursos para a pandemia e em socorro à economia do Brasil. “Com a mobilização nacional, foram retirados do texto a obrigação do governo gastar o teto mínimo em educação e saúde, mas encontraram uma forma de limitar os gastos para as duas áreas. Isso será muito grave se a PEC for aprovada pela Câmara”, disse.

O congressista destacou ainda que, o texto aprovado pelo Senado, impõe ataques ao serviço público nas três esferas: federal, estadual e municipal. “Está proposta a redução de salários e jornadas em 25%, fim de reajustes, progressões e concurso público. Será uma paralisia completa, se isso passar. O serviço público ficará engessado, não haverá mais recursos para socorro à economia, nem à pandemia. Esperamos que a Câmara corrija esses ataques”, disse.


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