Futebol

Flamengo exige construção de estádio próprio para fechar com Maracanã

contrato


02/10/2013

O contrato de três anos entre Flamengo e Complexo Maracanã Entretenimento S.A ganhou resistência de influentes nomes da política do clube, mas foi aprovado, na noite desta terça-feira, mediante a uma condição: uma cláusula que exige a construção de um estádio de pequeno porte a ser feito preferencialmente na Gávea.

A inclusão desse aditivo, por sua vez, não foi comunicada à Odebrecht. Caso a construtora não aceite, o presidente do Conselho Deliberativo, Delair Dumbrosck, não autorizará a assinatura do acordo.

Ex-presidente do Rubro-Negro, Márcio Braga representou o conselho de grandes beneméritos, que é contra a assinatura do vínculo. Esta ala, além de se opor ao tempo de três anos, exigia a contrapartida do estádio na sede do clube.

O ex-dirigente discursou por mais de 20 minutos e disparou contra os envolvidos nas negociações, citando dirigentes do Flamengo e o governador Sérgio Cabral Filho.

Tal atitude provou grande insatisfação do presidente Eduardo Bandeira de Mello e de Rodrigo Tostes, vice de finanças. Na sequência, o mandatário rubro-negro tripudiou de Braga e defendeu a assinatura do contrato ainda na noite desta terça-feira.

Sem relação com esse grupo, Hélio Ferraz, que foi o vice geral na gestão de Patricia Amorim, também não é a favor do modelo acertado e mostrou contrapontos.

A atual diretoria, por sua vez, exige pressa na aprovação porque fará um adiantamento de R$ 27 milhões com o consórcio que seriam descontados a longo prazo a partir da receita gerada por meio da bilheteria. No contrato, há uma cláusula (veja abaixo) que prevê o repasse de uma verba ao Flamengo, caso seja solicitada pelo clube.

 

 



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