Futebol

Flamengo dará tempo para interino, mas nome de Tite é guardado por vice para fut

esperando


22/09/2013

O confronto diante do Náutico, neste domingo, às 16h, na Arena Pernambuco, poderá ser o primeiro de uma sequência do interino Jayme de Almeida à frente do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Dois dias após a saída de Mano Menezes, a diretoria ainda não definiu o perfil e com qual prazo acertará com o novo comandante. O nome de Tite, que está no Corinthians, ganha preferência, para o futuro, de uma ala dissidente da alta cúpula.

E o que está por vir, seja a curto ou a longo prazo – leia-se 2014-, dependerá justamente dos resultados obtidos pelo substituto provisório de Mano nas próximas partidas. Pelo menos nesse ponto há um consenso entre as partes, apesar das divergências em relação ao sucessor, de que Jayme deve ter um respaldo.

Nesse contexto de troca no comando, Luiz Eduardo Baptista, vice de marketing e um dos integrantes da alta cúpula, tentaria um primeiro contato com Tite ainda na sexta-feira, mas optou pela cautela e irá esperar pelos acontecimentos da próxima semana, quando o Flamengo também enfrentará o Botafogo pelas quartas-de-final da

Copa do Brasil.

Bap, como é conhecido o dirigente, defende, por enquanto sozinho, um nome tarimbado, visando um trabalho a longo prazo a partir de 2014. Ele também aguarda pela definição da própria situação de Tite no Corinthians, que está há cinco partidas sem vencer e enfrenta neste domingo o líder Cruzeiro, no Pacaembu.

É importante lembrar que Luiz Eduardo Baptista, com apoio do ex-vice de relações externas, Flávio Godinho, indicou Muricy Ramalho para o lugar de Jorginho, no fim do primeiro semestre. Entretanto, prevaleceu na época a sugestão de Wallim Vasconcellos, vice de futebol, que não abdicou de Mano Menezes à frente do Rubro-Negro.

Agora, após a renúncia do treinador, pares de Baptista e o próprio dirigente comparam a situação do Flamengo com a do São Paulo, que esboça reação sob o comando de Muricy. E o Rubro-Negro, por sua vez, tentará se livrar do rebaixamento sem Mano Menezes e, por enquanto, com Jayme de Almeida.

OPOSIÇÃO APARECE

O cenário instável e de crise do Flamengo dá brecha para críticas da oposição e atores políticos de gestões passadas voltam a figurar no cotidiano do clube.

Na sexta-feira, Marcos Braz, campeão brasileiro em 2009, e mantido pelo governo de Patricia Amorim, fez críticas à postura do presidente Eduardo Bandeira de Mello e do vice Wallim Vasconcellos, que deixaram o Maracanã antes mesmo do término do jogo contra o Atlético-PR.

Manifestação, inclusive, que provoca um movimento interno, mas ainda tímido, de pessoas que defendem o retorno do dirigente para o lugar de Paulo Pelaipe e de Andrade como técnico. Na visão dessa corrente, os dois conseguiriam amenizar, ao menos, a instabilidade política para que o time tenha tranquilidade dentro de campo para encerrar a temporada sem brigar contra o rebaixamento.

 



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