Saúde

Febre Amarela: Brasil volta a exportar vacina para outros países

Fiocruz vai fornecer, entre 2019 e 2020, 23 milhões da vacina para a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).


23/10/2019

Imagem ilustrativa



Da Agência Rádio

 

A partir desse ano, o Brasil volta a exportar a vacina contra febre amarela. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), continuará atendendo 100% da demanda interna do país e, além disso, sua produção vai ser suficiente para fornecer vacina para outros países.

 

Entre 2017 e 2018, houve um surto de febre amarela no Brasil e, por isso, o Governo Federal suspendeu a venda da vacina para manter toda sua produção apenas para a população brasileira. Desta forma, a Fiocruz vai fornecer, entre 2019 e 2020, 23 milhões da vacina para a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o conhecimento e a tecnologia brasileira são importantes para o combate à febre amarela.

 

“É muito importante para o Brasil, como uma questão até de solidariedade, mas, principalmente para a Fiocruz, retomar a produção em larga escala e exportar a vacina de febre amarela já que ele é um dos laboratórios no mundo que tem a expertise para febre amarela”.

 

Também é importante destacar que essa retomada na exportação da vacina teve influência da aprovação da Lei 13.801 deste ano, que determina que os recursos adquiridos com a exportação dessas vacinas voltem exclusivamente para o reinvestimento na produção de vacinas, pesquisas e inovação tecnológica. O Brasil é o maior produtor de vacina contra febre amarela no mundo e com o menor preço, cerca de US$ 1,00 (R$ 4,15) a dose.



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