Artes

Exposição sobre Pedro Gondim é aberta na Estação Cabo Branco

100 anos sem medo


07/04/2014

A exposição “100 anos sem medo” está em cartaz no primeiro pavimento da Torre Mirante da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano. A visitação é de terça a sexta-feira das 9h às 21h, sábados, domingos e feriados das 10h às 21h, e permanecerá no local até o dia 28 de abril com entrada aberta ao público.

A exposição é um dos muitos eventos comemorativos e alusivos ao centenário do ex-governador do Estado da Paraíba, Pedro Gondim, idealizada por amigos e familiares. Ela foi aberta oficialmente no dia 31 de março com lançamento de livros, literatura de cordel e documentário e um site que poder ser visualizado no endereço: http://www.pedrogondim.com.br .

Na exposição, o visitante vai encontrar painéis e quadros com fotografias que contam a história e a vida do governante, que nasceu em Alagoa Grande (PB), Brejo paraibano. A mostra seguirá itinerante pelos municípios de Alagoa Nova, Guarabira, Patos, Souza, Cajazeiras e Campina Grande.

Quem foi Pedro Gondim – Pedro Moreno Gondim (1914/2005) foi um político brasileiro. Filho de Inácio Costa Gondim e de Eulina Moreno Gondim, cursou o primário em Alagoa Nova e o curso secundário no Lyceu Paraibano, na Capital, bacharelou-se em Direito, em 1938, na Faculdade do Recife. Exerceu a advocacia, atuando na Paraíba e nos Estados vizinhos.

Foi um dos fundadores do Partido Social Democrático (PSD), tendo em 1946 sido eleito deputado estadual, reelegendo-se para um segundo mas não exerceu por ter sido designado pelo governador José Américo de Almeida para ser secretário da Agricultura, Viação e obras Públicas do Estado da Paraíba.

Foi também eleito vice-governador, e no período, 1958-1960 assumiu o governo do Estado pois o governador Flávio Ribeiro Coutinho afastou-se por motivos de saúde. Em 1960, afasta-se do governo para candidatar-se ao cargo de governador sendo eleito, derrotando Janduhy Carneiro.

Com o golpe de 1964, ainda continua no cargo até 1966 quando se candidata a deputado federal pela Arena e repassa o cargo ao então governador eleito João Agripino, porém são cassados seus direitos políticos por dez anos e perde seu mandato de deputado e somente em 1979 é anistiado pelo presidente João Figueiredo.

Retoma as atividades políticas, filiando-se ao PMDB e candidatou-se ao Senado Federal, atendendo aos apelos de amigos e às conveniências do partido. Não tendo alcançado a vitória, afastou-se da política, continuando, como ele próprio afirmou "colaborador e não postulante". Em 1985, ocupou uma diretoria do Banco do Nordeste, deixando o cargo ao término do mandato em 1990.

Sua família ainda teve representantes na política e hoje ainda tem forte influência política no Estado. Seus herdeiros políticos são: Domício Gondim Barreto, (sobrinho), foi senador pela Paraíba de 1971 a 1979. Vital do Rêgo, genro, foi deputado federal pela Paraíba de 1963 a 1969, quando também foi cassado, e de 1991 a 1995. Vital do Rêgo Filho, neto, vereador, deputado estadual, deputado federal e hoje ocupa o cargo de senador da república. Veneziano Vital do Rêgo, neto, vereador por duas legislaturas e prefeito de Campina Grande por dois mandatos, de 2005 a 2013.



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