Política

Executiva Estadual do PT discute processo de expulsão de Peron Japiassu

Exclusivo


20/01/2016

Exclusivo – A primeira reunião da Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), será convocada logo após o Carnaval. A pauta tratará o processo de expulsão do presidente do Diretório Municipal de Campina Grande, Peron Japiassu.

Segundo fonte, os motivos são as calúnias e difamações proferidas por ele contra o deputado estadual Anísio Maia no dia 7 de outubro de 2015 em cadeia estadual, por meio de uma emissora de rádio de João Pessoa.

As informações dão conta de que Peron desrespeitou artigos tanto do estatuto como do código de ética do partido. O documento que pede a punição de Peron já se encontra na mesa do presidente Charliton Machado.

Entenda

Em outubro passado, o presidente do Diretório Municipal de Campina Grande, Peron Japiassu, entrou ao vivo em um programa de Rádio e afirmou que o deputado Anísio Maia teria tentado vender o mandato para ele. Segundo Peron, a proposta teria sido feita este ano (no período em que o deputado sofreu um acidente) e o ex-vereador iria ocupar a vaga na Assembleia por ser o primeiro suplente. Peron disse que foi procurado por Anísio, que havia sofrido um acidente, com a proposta de assumir o mandato no lugar dele, porém com o compromisso de devolver todo salário ao deputado. “Um deputado que foi atropelado por uma moto em João Pessoa e queria que eu negociasse com ele para eu assumir e repassar o salário da Assembleia, eu disse que não poderia pagar para ser deputado”.

Na época, o presidente estadual da legenda, Charliton Machado, reprovou a atitude do colega e disse via nota oficial que o comportamento de Peron seria colocado em discussão na instância partidária e que Peron Japiassu, poderia perder o cargo ou até ser expulso da legenda. “O deputado estadual Anísio Maia (PT) foi alvo de acusações falsas. As calúnias de Peron foram desmentidas ainda durante o programa de rádio. Ele entrou ao vivo para dizer inverdades, e ali mesmo às coisas foram esclarecidas. Ele disse que era suplente de Anísio, o que é uma mentira. Peron não participou das eleições de 2014. Depois ele mesmo se enrolou com as datas, e com as acusações que fez. Uma vergonha e um absurdo”, ressaltou Charliton. 



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