Paraíba
Executiva do PT repudia remoção de ambulante na Capital e diz que ação foi “desnecessária e truculenta”
"É preciso respeitar o direito e o esforço desses trabalhadores por sobrevivência e dignidade", diz trecho da nota.
28/11/2019
Portal WSCOM
A Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), em João Pessoa, repudiou, por meio de nota, nesta quinta-feira (28), uma ação de remoção por parte de agentes da Secretária de Desenvolvimento e Controle Urbano (Sedurb), de um ambulante no bairro do Róger, na Capital.
Segundo trecho, o caso, que ganhou repercussão nacional, não era necessário e a legenda entende “que não é usando a força, a truculência e beirando a barbárie que a situação dos ambulantes será resolvida. É preciso respeitar o direito e o esforço desses trabalhadores por sobrevivência e dignidade”, diz trecho.
Confira a nota na íntegra:
A Executiva Municipal do Partido repudia veementemente as agressões e truculência cometidas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, por meio de agentes da Secretaria de Desenvolvimento e Controle Urbano (SEDURB), para com o trabalhador ambulante que se encontrava vendendo frutas nas ruas do bairro do Róger.
O PT entende que não é usando a força, a truculência e beirando a barbárie que a situação dos ambulantes será resolvida. É preciso respeitar o direito e o esforço desses trabalhadores por sobrevivência e dignidade. Entende, também, que deve haver um diálogo entre Prefeitura, Câmara Municipal e Associação dos Ambulantes para que se chegue a uma política de ordenamento do espaço público de forma a não prejudicar os trabalhadores e a população, onde o respeito à dignidade humana venha antes de qualquer outro interesse.
O Partido dos Trabalhadores repudia veemente a violência sofrida pelo vendedor ambulante e a forma intolerável como o secretário, Zennedy Bezerra, vem administrando a SEDURB. O Partido solicita a imediata exoneração do secretário e reafirma o seu compromisso e luta para que todas e todos tenham o direito de viver dignamente, sem se sentirem ameaçados no seu trabalho e no seu cotidiano.
A política municipal de controle urbano não pode servir como mecanismo de repressão e perseguição aos mais pobres.
João Pessoa, 28 de novembro de 2019.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.