Política

Ex-vereador Watteau Rodrigues emite nota de solidariedade à primeira-dama Lauremília Lucena: “a justiça não tardará e nem falhará”


30/09/2024

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Da Redação / Portal WSCOM



O advogado e ex-vereador de João Pessoa, Watteau Rodrigues, divulgou uma nota de solidariedade à primeira-dama Lauremília Lucena, presa no último sábado (28) pela Polícia Federal durante a operação “Território Livre”, que investiga a interferência de facções criminosas nas eleições da capital paraibana.

Em sua declaração, Watteau critica a prisão da primeira-dama e a classifica como parte de uma “espetacularização do tipo Lava Jato”. O advogado afirmou que a presença de organizações criminosas durante as campanhas eleitorais “não é novidade” em João Pessoa, mencionando gestões passadas de figuras políticas como Ricardo Coutinho, Luciano Cartaxo e Estela Bezerra.

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Watteau também defende que Lauremília Lucena sempre teve um papel ativo nas comunidades, desempenhando um trabalho social que, segundo ele, “incomoda a oposição atordoada”. “A prisão de Lauremília tem todos os elementos e contornos de ilegalidades, sem atender o devido processo legal, o sagrado direito de defesa e do contraditório”, escreveu.

A nota sugere ainda que a operação teria sido conduzida de forma a interferir no cenário eleitoral, onde, de acordo com Watteau, o prefeito Cícero Lucena estaria prestes a alcançar uma “vitória esmagadora no primeiro turno”. O advogado ainda elogiou a equipe jurídica da primeira-dama, composta por Solon Benevides e Walter Agra, e expressou confiança de que “a justiça não tardará e nem falhará”.

Confira a nota:

NOTA DE SOLIDARIEDADE

Na condição de militante, dirigente partidário e ex parlamentar de João Pessoa, com a experiência de ter ocupado vários cargos políticos, é que, compreendendo a conjuntura atual na política da capital paraibana, me sinto na obrigação moral de compromisso com a verdade ao afirmar que, desde os “arrastões ” passeatas e comícios em várias comunidades de João Pessoa, nas campanhas de Prefeito e vereadores da Capital, desde Ricardo Coutinho, em 2004, passando por Luciano Cartaxo, Stela Bezerra, Cida Ramos, entre outros, que existe demarcação de ruas, pelo crime organizado, onde não podíamos trafegar ou acessar. Isto portanto, não é novidade nas campanhas eleitorais da Nossa Capital.

Depois, operações como esta denominada “Território livre” parece mais com uma espetacularização do tipo “Lava jato”, cujo método se expandiu pelo país e criou uma espécie de franquia, com forte ingerência na política. É importante observar que, as comunidades aprenderam a saber quem só chega no período eleitoral e quem está presente no dia a dia de quem mais precisa. Todo mundo sabe que, às pesquisas dos institutos, as duas grandes carretas e o incontável número de carros adesivados nas ruas, apontam para uma vitória esmagadora no primeiro turno do atual prefeito, Cícero Lucena Filho.

Neste sentido, a primeira dama do município, Lauremilia Lucena, pessoa querida pelo povo da Paraiba e de João Pessoa, desempenha um papel social que chega onde os políticos tradicionais só aparecem no período eleitoral. Logo, a prisão da primeira dama, pela Constituição Federal, deve obedecer a prevalência do estado democrático de direito que garante a presunção de inocência, ampla defesa e o contraditório, visto que não foi intimada para prestar esclarecimentos sobre fatos pretéritos e não contemporâneos acerca da violência urbana e da prática das organizações criminosas que delimitam o acesso às comunidades.

Neste sentido, nem Lula, Dilma, Temer, Bolsonaro e agora Lula novamente, foram intimados neste inquérito e não conseguiram uma política eficiente e de resultados, vide os questionamentos da política de segurança nacional, do Ministro Lewandovsky, contra o crime organizado. Lauremilia sempre desenvolveu um trabalho social dinâmico, competente e eficaz nas comunidades, seja no estado da Paraíba como na capital.

Isto rende votos, é claro e incomoda a oposição atordoada. A prisão de Lauremilia, tem todos os elementos e contornos de ilegalidades, sem atender o devido processo legal, o sagrado direito de defesa e do contraditório, a incompetência da juíza de primeiro grau e competência do TRE. Neste sentido, as decisões do STF sobre busca e apreensão contra quem detém foro privilegiado, já que envolve a residência do casal, sendo Cícero detentor de foro privilegiado, tem sido anuladas. Assiste razão a sua competente banca de advogados, nas pessoas de Solon Benevides e Walter Agra.

A prisão nas circunstâncias em que se presta, acaba criando fato político novo com a clara intenção de reverter e tumultuar a marcha da vitória de Cícero no primeiro turno. Não passarão. Minha irrestrita solidariedade a Lauremilia Lucena e que a justiça não tardará e nem falhará. Vamos a vitória já no dia seis de.outubro.

Watteau Ferreira Rodrigues

Advogado, militante político e ex-vereador de João Pessoa.


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