Paraíba

‘Eu Faço Cultura’ promove dia de diversão e arte no Geisel


12/07/2015

Oficinas culturais, brincadeiras, atrações musicais e espetáculos de palhaços movimentaram o dia de sábado (11), com o projeto Eu Faço Cultura, realizado no bairro do Geisel. A 14ª edição do projeto, inédito em João Pessoa, teve o patrocínio da Caixa Seguros e apoio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Seis modalidades de oficina estiveram à disposição do público (circo, percussão, artes plásticas, dança, fotografia e rua brincante), cada uma com direito a certificado de participação. A programação aconteceu das 9h às 19h30, na Rua Tabelião José Souto Lima, no Campo Celeste.

Uma das tendas mais procuradas, a de oficinas de artes plásticas, ensinava os pequenos a fazer brinquedos e tirar som de materiais reciclados, como garrafas pet, válvulas de pneu e palitinhos. “Como sou apaixonada por cultura, acho o máximo oficinas em que se possa treinar a criança a construir o seu próprio brinquedo. Tira-as do foco do estímulo eletrônico e as ajuda a brincar em conjunto”, aponta a diarista Amanda Luiz, mãe de Maria Flor, de 8 anos.

Jogos e brincadeiras de rua, como pega-pega, dança das cadeiras, amarelinha, bambolê, elástico e pula-corda divertiram a garotada. No palco a alegria ficou por conta das companhias Palhaços Heróis, com “Os Palhaços Heróis em Palhaçadas e Brincadeiras” e a brasiliense Las Fenómenas, com a peça “Astras de Circo”.

“A pretensão do projeto é levar esses serviços às comunidades onde a cultura é um bem raro e o acesso à arte, mais difícil”, explica Natascha Brayner, diretora da Federação Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Fenae). “É importante ter iniciativas assim, descentralizando a cultura para espaços que não a praia ou o Centro Histórico de João Pessoa”, elogiou o guitarrista Zé Filho, que abriu a programação musical.

Projeto

O Eu Faço Cultura é um projeto cultural financiado com recursos da Lei Rouanet, a principal lei de incentivo de renúncia fiscal de âmbito federal. Já engajou mais de 30 mil empregados da CEF, que doam voluntariamente ao projeto. Passou por 70 cidades em nove anos de existência, 13 só em 2014. Agora o projeto segue para mais duas: Estrutural (DF) e Salvador (BA).



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