Um estudo conduzido pela empresa paraibana Ativaweb, especializada em Big Data e inteligência digital, virou referência nacional ao mapear com precisão o desgaste da presença digital do governo Lula entre janeiro e maio de 2025. O material, considerado um dos mais detalhados do gênero, identificou ciclos de crise nas redes sociais, com forte impacto emocional e perda de capital simbólico.

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Entre os dados mais expressivos está o escândalo do INSS, que gerou mais de 2,8 milhões de menções em 24 horas — com 79% de sentimento negativo — e contribuiu para a perda de mais de 1 milhão de seguidores nos perfis oficiais do presidente. Também foram monitoradas reações críticas às falas sobre o PIX e outros episódios que marcaram a narrativa online no primeiro semestre.

A análise foi destaque em veículos como O Globo, GloboNews, Exame, IstoÉ, Poder360, PluralBR, Correio Braziliense, Guilherme Amado, BandNews e My News. Mais do que a exposição midiática, o estudo da Ativaweb serviu como base para a nova pesquisa presencial da Genial/Quaest, que confirmou tendências inicialmente observadas no ambiente digital.

“Nosso trabalho tem sido mostrar com rigor técnico o que de fato acontece no ambiente digital. As redes sociais são hoje o maior palco emocional da política brasileira e entender suas dinâmicas é fundamental para qualquer governo ou instituição que queira se comunicar com a sociedade de forma eficaz”, afirma Alek Maracajá, fundador da Ativaweb e autor do livro Brasil Digital – Nas Entrelinhas da Polarização Política.

Com 15 anos de atuação, a Ativaweb utiliza tecnologia própria para monitoramento de redes sociais, análise algorítmica de sentimento e avaliação temporal de engajamento. A metodologia — segundo a empresa — é científica, ética e validada com dados públicos.

Segundo Maracajá, o foco do trabalho não é militância, mas a leitura qualificada da realidade digital. “Não estamos aqui para fazer militância, mas para oferecer um olhar técnico sobre a realidade digital. Os números falam por si. E é justamente quando conseguimos alinhar nossas leituras digitais com pesquisas presenciais sérias, como a Genial/Quaest, que comprovamos a robustez da metodologia.”