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Esparrela e Palíndromo iniciam edição 2016 do Teatro Piollin

Nova Edição


06/01/2016



A terceira edição do Projeto Teatro Piollin será aberta nos dia terá como abertura os espetáculos Esparrela e Palíndromo. Esparrela, uma criação de Fernando Teixeira (Grupo Bigorna – PB), se apresenta nos dias 7 e 8 de janeiro, quinta e sexta-feira próximas, às 20hs, no Centro Cultural Piollin. Dias 9 e 10 de janeiro, é a vez de Palíndromo, criação do ator cearense Dyego Stefann (Grupo Panelinha de Teatro – CE), também às 20 horas.

Esparrela conta a relação do urubu Arquimedes e seu adestrador Manuel, que para entrar na cidade da qual foi expulso, resolve ensinar a ave a dançar para impressionar as pessoas daquela cidade.

Desta relação surge uma amizade que se encerra com a morte de Manuel e o ressurgimento de Arquimedes que descobre que não precisa de Manuel para existir. Em síntese, o espetáculo traz a relação do homem consigo mesmo, o alterego.

A encenação tem como proposta a simplicidade, onde um ator conta para a plateia esta relação de forma muito intima e visceral, nos fazendo lembrar dos fabuladores e contadores de histórias tão presentes na nossa tradição oral. O texto, direção e atuação é de Fernando Teixeira.

Com direção e atuação do ator Dyego Stefann, o monólogo Palíndromo retrata a história de um ser envolto com profundos questionamentos acerca da existência física, cognitiva e temporal. Um texto que revela provocações sobre o medo, a frustração, a falsa ideia de esperança ou felicidade, o desejo por algo, mas tudo inalcançável.

O projeto Teatro Piollin teve a sua primeira edição entre 2012 e 2013. Nesse período contou com o patrocínio do MinC, por meio do edital do Pronac 2011. Em seguida, se fixou como um festival de teatro no verão de 2015 – entre janeiro e fevereiro – e retorna agora em janeiro de 2016, durante quatro semanas, de 7 a 31/janeiro, buscando ofertar ao público que visita a cidade de João Pessoa nesse período do ano, e também aos seus moradores, uma programação com espetáculos da cidade e convidados de outras cidades do Nordeste. “A ideia é possibilitar esse encontro do público com a produção de diferentes estados da Região Nordeste, mas também de outros centros do país, mas que ainda não foi possível na dimensão que foi projetada a iniciativa, nessas duas últimas versões”, afirma Buda Lira, coordenador do projeto. O projeto integra o Circuito Cultural Varadouro.



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