Saúde

Equilíbrio entre lazer e estudo é fundamental para concursos

CONCURSOS


10/10/2017

Você tenta estudar, mas não consegue absorver nada? Alguma coisa pode estar atrapalhando a sua concentração. Ou você pode estar com o "pote cheio".

Sim, como na história do monge, se a xícara está cheia e você tentar colocar mais chá, todo o líquido será derramado.

O que estou querendo dizer é que, em alguns casos, a vida é tão repleta de demandas, preocupações, problemas, que a gente está sempre tentando dar conta de tudo, e ainda precisa encontrar tempo para estudar. Sem perceber, a gente termina se ocupando somente com obrigações, e se esquece de fazer uma pausa para viver e recarregar as baterias. Sei que para conquistar alguma coisa é necessário ter dedicação. Mas há um limite além do qual o resultado não é positivo.

Examine a sua rotina e verifique se há excesso de tarefas e sobrecarga mental, sem tempo para relaxar um pouco. Dores de cabeça frequentes e irritabilidade são indícios de que algo não está bem.

Se esse for o seu caso, talvez a solução de emergência seja um bom passeio ao ar livre, de preferência na natureza. É preciso deixar as preocupações de lado, mesmo que por um tempo, esvaziar a mente. Será mais simples estudar depois. O tempo de pausa não é perdido – permite que o cérebro recupere a capacidade de aprendizado.

E, para evitar que a situação se repita, o remédio de prevenção é buscar equilíbrio no dia a dia: inclua oficialmente um dia de lazer na sua semana. E não é para dormir, descansar, mesmo que essa seja a vontade, porque não vai resolver o problema – é preciso "esvaziar o pote".

Programe passeios com gente bacana, divertida (rir ajuda muito o processo), vá à praia, faça uma trilha, busque algo que coloque você em contato com a natureza e deixe claro para o cérebro que você não está "em risco de vida". Assim, ele pode alterar a programação e trocar hormônios de luta ou fuga pelos de bem-estar. Faz total diferença.

Quanto ao cansaço, pode ser reduzido colocando limite no estudo e organizando as horas de sono. Se você conseguir uma rotina regular, o corpo termina se acostumando ao ritmo e deixa de reclamar tanto. Mas não durma menos de 6 horas por noite, porque pode comprometer a memorização dos conteúdos, e torna-se esforço inútil.

Além disso, a inclusão do “tempo de viver” também reduz o consumo de energia e contribui para reduzir o cansaço, porque o corpo deixa de estar o tempo todo estressado, como se estivesse permanentemente em luta.

Com relação à possível falta de concentração, não decorrente do excesso de atividade mental, comentaremos em outra coluna.   



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