Paraíba

Entidade pede que Dilma ajude as vítimas da seca

Ajuda


29/01/2013



 Foi entregue nesta terça-feira, 29, pela União Brasileira de Municípios (Ubam) um documento para a presidenta Dilma Rousseff expondo a situação vivida pelas populações rurais de 1.134 municípios nordestinos, devido o predomínio da seca, que continua causando sérias conseqüências para a atividade rural, comprometendo ainda mais a economia dos estados e municípios.

No documento, o presidente da Ubam, Leonardo Santana, fez referência aos R$ 66 bilhões que a presidenta prometeu aos prefeitos, durante Encontro em Brasília, ressaltando que esses valores devem contemplar primeiramente a construção de novas barragens, recuperação das já existentes, criação de cooperativas agrícolas patrocinadas pelo governo, adoção de medidas emergenciais que possam levar águas às mais longínquas regiões, aonde a mortandade de animais chega a 80% do rebanho, a anistia para os pequenos criadores, que perderam seus animais, adquiridos através de financiamento com os bancos oficiais e a urgente retomada das obras da transposição do São Francisco.

Leonardo ressaltou que é visível o considerável aumento do número de mendigos que estão dormindo nas praças e calçadas públicas das capitais, que também se somam aos pedintes que aglomeram os semáforos, o que comprova, segundo ele, que milhares de pessoas estão abandonando a zona rural e correndo para a cidade, em busca de sobrevivência.

“Se uma medida mais adequada não for tomada pelo governo federal, teremos a instalação de um caos social, com significativo aumento da miséria e, por conseqüência, da marginalidade e violência urbana, algo que já se mostra insuportável, tendo em vista os índices atuais”. Disse Leonardo.

Mesmo com registro de chuvas em áreas isoladas, a situação da estiagem vem se alastrando na maioria dos municípios da Região do Semi-Árido, ameaçando trazer conseqüências perigosas para a agropecuária, desencadeando um processo de perda irreparável. De acordo com levantamento da UBAM, as chuvas ocorridas durante esse mês de janeiro foram consideradas de volume insignificante. Por isso, é preciso, segundo o dirigente municipalista, que a presidenta declare “Situação de Emergência”, para que se tome as precauções necessárias e. depois, não se tentar remediar o irremediável.



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