Paraíba

Engenheiro da PB é marco como Primeiro na Transposição desde desapropriação

EXCLUSIVO


09/03/2017



O Portal WSCOM traz hoje uma informação EXCLUSIVA. A programação de inauguração do Eixo Leste em Sertânia(PE) e Monteiro(PB) fazendo chegar às águas da Transposição do Rio São Francisco pouco importa registrar, mas diante do presidente Michel Temer (PSDB) e autoridades vai estar um dos grandes anônimos da grande obra desde os estudos, projeções topográficas, levantamento e indenizações de terras, antes do início do projeto pelo Exército brasileiro.

Chama-se Gilmar Ferreira (foto), engenheiro, 56 anos, natural da cidade de Santa Cruz (PB), um dos principais responsáveis enquanto profissional da estruturação da Transposição na fase embrionária, antes da obra iniciada em 17 de junho de 2007, mas também na fase de implementação até dos primeiros canteiros.

COMO COMEÇOU – Os primeiros passos foram dados de 2004 até 2006, quando contratado pela FUNCAP, do INPE, no Governo Lula e na gestão de Ciro Gomes, no Ministério da Integração Nacional, iniciou o processo de negociações para a desapropriação das terras nos dois eixos – Norte e Leste.

Gilmar Ferreira foi o engenheiro que esteve no começo da obra em Brejo do Santo (CE) e Salgueiro (PE) no Eixo Norte e em Ibirimirim(PE) no Eixo Leste para as primeiras desapropriações.

– Foi muito difícil conversar com famílias que viviam há décadas no mesmo lugar lembrando antepassados, mas precisavamos explicar e mostrar da necessidade de desapropriação. Não é realidade fácil – comentou.

O INICIO – Gilmar Ferreira estava no dia 17 de junho de 2007, quando o 2o BEC – Batalhão de Engenharia e Construção do Exército brasileiro chegou com o primeiro grupo de militares para iniciar as obras no eixo Norte, da mesma forma que dia 19 de junho seguinte esteve também no Eixo Leste.

– Vivi todas essas fases e hoje me orgulho de ter estado desde os primeiros momentos, agora atestando a concretização da  grande obra – afirmou ao Portal WSCOM com Exclusividade. 

OS GRANDES ENTRAVES – Para ele, muitos sequer se lembram dos grandes problemas enfrentados pela obra, como as duas greves de fome promovidas pelo Bispo Dom Cappio e a invasão de terras pelos índios para tentar impedir a execução das obras. 

Gilmar Ferreira vai estar anonimamente em Monteiro, mas hoje trabalha para uma empresa na Paraíba de acompanhamento de obra na Paraíba, de Acauã a Araçagi, pois é ele quem cobra a execução de cada etapa.                        



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //