Por Walter Santos

Especialista em transmissão de energia no Brasil, a empresa indiana Sterlite Power, vive o final da conclusão do Projeto Borborema, no estado da Paraíba. Com conclusão prevista para outubro de 2022, Borborema tem 122km de linhas de transmissão em 500kV, conectando à Subestação de Campina Grande III, de propriedade da CHESF, e à nova subestação João Pessoa II em 500kV, no município de mesmo nome, próximo da Epasa, no Distrito Industrial. Os investimentos em Borborema foram na ordem de R$ 400 milhões.

Considerada referência top no mercado de empresas de transmissão de energia, a Sterlite Power iniciou a obra de Campina Grande a João Pessoa com um trabalho contínuo que exigiu inúmeras ações e negociações, e que já está na fase de final de entrega.

Esta é a síntese do que revelou ao site WSCOM e à Revista NORDESTE o executivo João Marcelo Russo, gerente de Projetos Sênior da Sterlite Power Brasil em uma longa conversa no início de setembro. Russo explicou que todo o mercado de transmissão de energia aguarda os editais de 2023, que envolvem cerca de R$ 50 bilhões de novos investimentos atraindo corporações nacionais e internacionais.

“A segurança jurídica no setor é um dos fatores que atraem o interesse de grandes empresas como a Sterlite Power, que está focada e determinada a disputar e conquistar novos espaços neste importante  segmento econômico”, frisou o gerente do Projeto Borborema.

Ele lembrou que a Sterlite atua na construção e operação das linhas de transmissão nos Estados da Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Goiás, Pará e Paraíba, além de estar se preparando para iniciar novos projetos no Mato Grosso, e novamente em Sergipe e Bahia, após as conquistas do último leilão realizado pela ANEEL em junho de 2022.

“A etapa final do Projeto Borborema, no estado da Paraíba, será concluída em outubro de 2022 e a segunda a extensão do empreendimento denominada como Borborema II, que já está em execução, tem como previsão de entrega em junho de 2023, totalizando um investimento excedendo 500 milhões de reais na região. Além disso, continuamos trabalhando para conquistar outros espaços no Brasil pois, além de mercado, temos preocupação e cuidado também dos aspectos ambientais e sociais de nossos projetos, concluiu João Marcelo Russo.