Futebol

Emerson Sheik é punido por ter se referido à CBF como “vergonha”

Punição


23/10/2014

{arquivo}Demitido do Botafogo, Emerson Sheik voltou a ser julgado nesta quarta-feira, devido à expulsão contra o Bahia, e foi punido com um jogo de suspensão por se referir à CBF como “vergonha”. No primeiro julgamento, ele fora absolvido pela Primeira Comissão do STJD após a declaração.

O Pleno ainda manteve a pena inicial de quatro partidas por ofensa ao árbitro Igor Benevenuto, as quais se somam ao jogo pela declaração sobre a CBF e a mais uma partida por jogada desleal. Assim, serão seis confrontos de suspensão.
Décio Neuhaus foi o primeiro auditor a votar e argumentou que não foi o atacante quem denegriu a imagem da instituição e, sim, ela mesma. Por isso, ele escolheu por absolver o jogador da punição contra a CBF.

"Não é o atleta Emerson quem está denegrindo a imagem da CBF. É a própria CBF quem faz isso. Basta ver os escândalos de corrupção envolvendo ex-dirigentes. Estamos julgando problemas de BID toda hora".

Porém, maior parte dos auditores do Pleno condenou a atitude de Emerson Sheik. O atacante foi denunciado por três artigos: 43-F (fensa à arbitragem), 254 (ogada violenta) e 258 Atitude reiterada de afronta e reclamação contra instituições e autoridades com claro intuito intimidatório e desrespeitoso através da mídia) do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Já as penas de Julio Cesar, recém-demitido do Botafogo, e Ramírez, do Bahia, que haviam sido punidos por infrações durante o mesmo jogo, foram mantidas. O atleta tricolor tinha sido suspenso em uma partida por ato hostil, enquanto Julio Cesar, com quatro, por ofensa ao árbitro.

Os réus não compareceram à audiência, somente os advogados. Apesar de terem sido demitidos no início do mês pelo time carioca, Sheik e Julio Cesar foram defendidos pelo advogado do Botafogo, Aníbal Rouxinol, que optou por levar o processo até o fim, pois os jogadores faziam parte do clube na época das infrações.



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