Política
Em meio a ‘investida’ de Cícero, Lucas Ribeiro vê discussão sobre candidatura governista em 2026 como ‘natural’
23/04/2025

Lucas Ribeiro fala sobre debate da base governista para definição de chapa majoritária em 2026 - Foto: Anderson Costa
Anderson Costa
O vice-governador Lucas Ribeiro (PP) falou sobre a perspectiva de que possa disputar o governo representando o agrupamento governista, hoje encabeçado pelo governador João Azevêdo (PSB). Durante o evento do lançamento do roteiro de festejos juninos, Arraiá do Interior, em Lagoa de Dentro, na noite desta terça-feira (22), o progressista falou sobre as opções que a base do governo e o Progressistas possuem para garantir o fortalecimento do grupo nas eleições de 2026.
Segundo Lucas, seu foco tem se mantido no trabalho desempenhado na gestão estadual junto ao governador João Azevêdo, mas reconheceu que a sociedade paraibana está focada na composição dos agrupamentos para a disputa estadual em 2026 e que isso faz com que a mobilização de qualquer liderança da base governista seja vista como uma postulação de uma pré-candidatura.
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Questionado sobre uma possível disputa interna dentro do PP para garantir o direito de representar a sigla enquanto candidato ao governo estadual, entre ele e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), Lucas rejeitou a possibilidade. “A gente vai fazer tudo com base no diálogo, inclusive é o que temos feito. Então o nosso sentimento é um só, de que esse projeto liderado pelo governador João Azevêdo continue, é o que o nosso grupo defende”, afirmou o vice-governador.
Retorno de Daniella ao PP
Lucas também falou sobre o retorno de sua mãe, a senadora Daniella Ribeiro aos quadros do Progressistas, em evento de refiliação que ocorre na noite desta quarta-feira (23), em Brasília. Segundo o vice-governador, a decisão da parlamentar de voltar ao partido pelo qual foi eleita para a Casa Alta do Congresso Nacional após deixar a presidência estadual do PSD da Paraíba.
Segundo o vice-governador, o nome de Daniella fortalece o PP paraibano, apesar de evitar falar se esse seria mais um elemento a favor do Progressistas da Paraíba na disputa para garantir o comando da federação partidária que deve se formar entre Republicanos e União Brasil a partir do próximo ano. Segundo Lucas, as lideranças nacionais das duas legendas dão indicações de que a criação do novo agrupamento partidário é um desejo mútuo, mas a liderança paraibana segue indefinida.
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