Brasil
Em jantar no Alvorada, Lula reúne ministros do STF para defender Moraes e a soberania nacional
Presidente recebeu autoridades para demonstrar apoio ao Supremo e afirmou que pressões externas não alteram a atuação do Judiciário brasileiro
01/08/2025

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)
Brasil 247
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na noite de quinta-feira (31), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e integrantes do governo no Palácio da Alvorada, em um jantar marcado pelo discurso em defesa da soberania nacional e em solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes. O encontro ocorreu após o ministro ser alvo de sanções impostas pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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De acordo com reportagem do Globo, participaram do encontro o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o decano Gilmar Mendes, os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Edson Fachin, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Estiveram presentes também o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Segundo relatos, o clima foi amistoso, com momentos de descontração, incluindo conversas sobre futebol — Moraes havia assistido, na véspera, à vitória do Corinthians sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo.
Apoio ao STF e reação a sanções
Durante o jantar, Lula defendeu que o Brasil deve traçar uma “linha intransponível” no que diz respeito à sua soberania. O presidente ressaltou que, enquanto tarifas impostas por Washington estão sendo negociadas pelo Executivo em diálogo com o setor privado, questões internas e a atuação do Judiciário não se submetem a pressões estrangeiras.
Alexandre de Moraes demonstrou tranquilidade diante das medidas americanas, que foram aplicadas com base na Lei Magnitsky — norma que permite aos Estados Unidos impor sanções a pessoas consideradas violadoras de direitos humanos. Lula encerrou a noite reafirmando que o encontro teve como objetivo demonstrar apoio ao Supremo e ao ministro Moraes, e que decisões internas do Brasil não serão afetadas por pressões externas.
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