Paraíba
Em entrevista ao Estadão, RC mostra preocupação com microcefalia e defende Dilma
âmbito nacional
27/11/2015
Ricardo Coutinho concedeu, nesta quinta-feira (26), uma entrevista ao Estadão, onde comentou apesctos do contexto político nacional. Ele esteve em São Paulo para a reunião dos governadores e, durante a entrevista, defendeu a CPMF, como um mal necessário para controlar a situação financeira, principalmente em relação aos estados.
Coutinho se mostrou preocupado com o número de casos de microcefalia na Paraíba, o segundo maior, no surto que acontece no Nordeste. Ele citou que, na Paraíba, dobrou o número de leitos das UTIs sem recursos do SUS e aumentou em mais de 50% os leitos regulares. Segundo Ricardo, o governo Dilma fechou a torneira para atendimentos emergenciais como a saúde. "Precisamos de uma ação coordenada do governo federal, cujo protagonismo parta do Ministério da Saúde." Ele revela que se reunirá com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), para traçarem uma estratégia comum de combate ao problema.
O governador ainda comentou a prisão do senador Delcídio Amaral, apontando-a como reflexo da situação política atual do país."É preciso tirar o foco político/policial, infelizmente a política hoje virou um grande desalento", disse. Sobre o também investigado deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Coutinho afirma que sua situação é "insustentável". "Ele (Cunha) não demonstra piedade pelo País", disse
Em sua fala final, Ricardo Coutinho deu ênfase a sua opinião contrária ao Impeachment da presidente Dilma Rousseff. "O Brasil precisa de estabilidade, suas instituições estão funcionando e não se pode tirar uma presidente só porque sua popularidade é baixa. O pior é o reflexo da paralisia econômica, este é o grande problema do País.", finalizou.
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