Política

Eliezer Gomes, 1º Presidente do PT/PB, fala sobre sinais das pesquisas e o papel dos amantes da Democracia


10/07/2022

Portal WSCOM

Com uma pequena desvantagem, apenas na região sul do país, a pré-chapa Lula/Alckmin já é, a números de hoje, a grande favorita, a “escolhida” pelo povo brasileiro, segundo o Instituto Datafolha – IDF, inclusive, num quadro histórico, sequenciado e já bastante consolidado. Isto é algo incontestável!

Mesmo com as investidas desesperadas, e ultra populistas levadas a efeito pelo bolsonarismo, a pré-chapa oposicionista segue firme e forte, nos fazendo crer que a maior parte do povo brasileiro que vota, quer acabar com esse terrível pesadelo fascista que está destruindo o país, e se possível já em dois de outubro próximo.

A menos de 100 dias do primeiro turno vários institutos, dentre eles o IPEC, Genial/Quaest e o próprio IDF, através de seus levantamentos científicos apontam a vitória da pré-chapa Lula/Alckmin como certa, alguns, inclusive, apontam para um desfecho, exatamente, já no primeiro turno.

É fato que a “fotografia” de hoje pode sofrer mudanças e ajustes, a depender do comportamento geral dos postulantes e de seus aliados. Muito cuidado!

Geralmente, num cenário favorável acontecem, com frequência, erros que podem pesar negativamente no desempenho e consequentemente no resultado desejado por quem lidera.

A acomodação, o triunfalismo, o menosprezo pelo potencial do concorrente e as relações fratricidas (o chamado fogo amigo), são alguns dos componentes que podem transformar o “já ganhou” em derrota.

Já no caso do cenário oposto, a dinâmica é sempre outra, bem diferente, que busca mobilizar pessoas, estruturas e construção de procedimentos e possibilidades a serviço de uma reversão (também conhecida como: correr atrás do prejuízo), que dependendo dos atores poderá ser ética ou não. Vide o que acontece hoje na relação promíscua entre o governo e a parte majoritária do congresso nacional cujo desmando com o dinheiro público é algo inédito e escandaloso, tudo mirando na prática definida da compra de votos.

Tudo feito na velocidade do desespero diante do notório pesado humor e insatisfação do povo brasileiro que já não aguenta mais a situação de profundo empobrecimento, inflação galopante, desemprego e desesperança de um futuro menos ruim com a permanência do atual governo.

Para os favoritos os cuidados devem ser bem maiores e os pés devem estar firmes no chão, pois, não há vitória antes da apuração!

É preciso muito trabalho, muito compromisso e vigilância, pois, apesar de os números das pesquisas serem ótimos e animadores, apontando para uma “luz no fim do túnel,” esse ano não teremos uma simples eleição.

O que de fato vem pela frente ainda não é possível se prever com um mínimo de precisão; o nível do jogo a ser jogado pelo bolsonarismo, provavelmente será muito mais sujo do que o jogado nas eleições de 2018.

Não esperemos apenas fake news, não esperemos apenas ameaças, não esperemos apenas desrespeito ao Estado de Direito e à constituição… nos preparemos, isso sim, para assistirmos a uma verdadeira guerra já encomendada pelo mandatário do planalto em suas falas tresloucadas e próprias de seu pensamento ideológico.

Resta aos amantes da Democracia, cabeça no lugar e força coletiva para enfrentarmos o bolsonarismo e libertarmos de vez o Brasil do fascismo.


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