Música

Elayne Cristini e Rafael Funchal são as atrações do Sabadinho Bom

Sabadinho Bom


18/04/2015



O Sabadinho Bom, um dos projetos mais queridos do público pessoense, que transformou o Centro da Capital em berço da boa música, recebe na edição do dia 18 o pianista Raphael Funchal e a cantora Helayne Cristini. Os shows começam a partir das 11h30, na Praça Rio Branco. O projeto é uma promoção da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Rafael Funchal sobe ao palco para tocar um repertório que inclui clássicos como “Carinhoso” (Pixinguinha), “Tico Tico no Fubá” (Zequinha de Abreu), “Feira de Mangaio” (Sivuca), “Carinhoso” (Pixinguinha), “Santa Morena” e “Noites Cariocas” (Jacob do Bandolim), “Pedacinho do Céu” (Waldir Azevedo), fora outras surpresas.

Defensor da música brasileira, foi em meio às rodas de chorinho que Funchal decidiu abraçar o gênero. Atualmente, o músico trabalha na produção do seu primeiro CD.

Em seguida, o palco da Praça Rio Branco terá Helayne Cristini, que promete encantar o público com a cadência do samba. A cantora pessoense é uma autodeclarada militante da cena musical local. Passou a se envolver ainda mais desde 2012, quando montou um recital de conclusão do seu curso em Música Popular, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), chamado “Mulheres Paraibanas”, cuja pesquisa debruçou-se sobre o trabalho de compositoras e intérpretes do Estado.

Naquele ano, Helayne conquistou o prêmio de melhor intérprete do Festival de Marchinhas e Músicas Carnavalescas da Paraíba, com “Depois da Copa”. Neste Sabadinho Bom, ela interpreta canções que remontam à história do samba, com “Disritmia” (Martinho da Vila), “Canto das Três Raças” (Paulo César Pinheiro/Mauro Duarte), “É d’Oxum” (Gerônimo/Vevé Calazans), “Raiz” (Roberto Mendes/J. Veloso) e “Navegando Viverei” (Flávia Wenceslau).

Outra vertente da artista é a atuação em aulas de educação musical infantil e canto coral para crianças na UFPB. Paralelamente, ela trabalha na concepção da gravação do primeiro CD. “A minha formação vem do samba de roda, do coco e da cultura regional, que são os elementos que reúno na pesquisa para o meu primeiro trabalho”, afirma Helayne.



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