Economia & Negócios

Economia não terá novos estímulos neste ano

Ruim


29/05/2013



 A economia brasileira não terá novos estímulos em 2013 para o crescimento mesmo com o avanço de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no 1º trimestre, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante coletiva sobre os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (29).

Segundo Mantega, os estímulos que já foram tomados continuarão a surtir efeito neste ano.

— A desoneração da folha de pagamento, por exemplo, continuará a ser feita em outros setores ao longo do ano, o que irá aumentar a competitividade da economia brasileira.

O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava crescimento entre 0,8% e 1%. Na comparação com primeiro trimestre do ano passado, o avanço da economia brasileira atinge 1,9%.

Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,11 trilhão. No ano passado, o indicador cresceu 0,9%. Foi o pior resultado do PIB brasileiro desde 2009 (-0,6%).

No primeiro trimestre deste ano, a indústria amargou queda de 0,3%. O resultado do setor industrial foi prejudicado pela queda na produção do segmento extrativa mineral. O recuo chegou a 2,1%.

As perdas da indústria ocorreram mesmo com uma série de medidas adotadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff, que estimulou o consumo por meio de uma redução de impostos para automóveis, móveis, eletrodomésticos, materiais de construção e até dos produtos que compõem a cesta básica.

A redução do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) foi prorrogada em atendimento à expectativa dos setores produtivos.
Também como forma de alavancar a economia e evitar novas reduções em suas previsões, o governo federal anunciou, em agosto, do ano passado, um plano de concessões ao setor privado de R$ 133 bilhões para melhorar a infraestrutura do País, começando por rodovias e ferrovias.

Além disso, o Ministério da Fazenda ampliou a margem de endividamento de 17 dos 27 estados do País para que eles possam ter acesso a novos créditos públicos, em um total de cerca de R$ 42,2 bilhões. Esses recursos deverão ser dirigidos a obras de infraestrutura, saneamento, transporte urbano e meio ambiente.

Desempenho

Também tiveram péssimos resultados os setores de construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registraram. Todos despencaram 0,1%.



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