Política

“É conversa fiada”: Ricardo nega que a crise do PSB tenha sido provocada pela dissolução do diretório estadual

Segundo Ricardo Coutinho, o ex-presidente Edvaldo Rosas não tinha não tinha condições de fazer o partido crescer.


03/12/2019

Ricardo Coutinho em entrevista à TV Master (Reprodução)

por Ângelo Medeiros
Portal WSCOM

 

Em entrevista concedida ao programa Conexão Master, da TV Master, na noite desta segunda-feira (2), o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), atual presidente da Fundação João Mangabeira, rebateu a afirmação de que a dissolução do diretório estadual do PSB, tenha sido o principal motivo para a crise no Partido Socialista Brasileiro (PSB), no Estado.

Ao responder indagação do debatedor Juarez Guedes sobre o tema, Ricardo Coutinho afirmou que assumiu a Executiva Estadual do PSB, a convite do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, para fazer o partido voltar a crescer na Paraíba. Segundo ele, em poucos meses, a sua gestão já conseguiu ampliar o número de diretórios e executivas municipais, no Estado.

“Ninguém imaginaria que, em tão pouco tempo depois, sem ter concretamente algo que justificasse, porque toda essa história de reunião de maio ou dissolução do diretório é conversa fiada. Estes que estão reclamando nunca participaram de uma reunião de partido. Era mentira aquilo que o ex-presidente [Edvaldo Rosas] dizia que estava presente em 90% dos municípios, nós já dobramos isso. O partido estava acomodado nos cargos que o Estado tinha, e os principais mandatários com toda sua família e todas as outras coisas que, por ventura pudesse ter, direta ou indiretamente, estavam incomodados”, afirmou.

Ricardo Coutinho ainda afirmou que o ex-dirigente Edvaldo Rosas, hoje secretário-chefe do Governo, quando indagado pelo presidente nacional Carlos Siqueira, acusou o governador João Azevêdo de ser contrário a possibilidade de sua ascensão ao comando do PSB na Paraíba.

“Quando tentaram vetar a minha entrada a pedido do presidente [Nacional do PSB] Carlos Siqueira, Edvaldo Rosas respondeu que o governador é que não quer que Ricardo presida o partido, ou seja, quem deu o discurso a João Azevêdo, quem deu a oportunidade de disputar alguma coisa, o maior cargo do Estado, quem deu a formulação da postura de quem deu uma eleição mais tranquila que eu já vi na minha vida, não tinha, ou não se queria permitir que se assumisse o partido para reestrutura-lo visando 2020”, frisou.

Por fim, Ricardo Coutinho confirmou que apoiou a saída de Rosas da presidência do Diretório Estado, após assumir um cargo de secretário no governo João Azevêdo. “O partido estava estourado, Edvaldo Rosas não dava conta do partido nem fora do governo, imagine dentro”, disse.

 

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