Paraíba

Dr. Américo destaca trabalho dos taxistas de JP, mas se preocupa com a classe


18/07/2014



O médico neurocirurgião Dr. Américo Cabral se mostrou bastante preocupado com relação ao trabalho dos taxistas na grande João Pessoa. De acordo com Dr. Américo, o trabalho realizado pela classe é de extrema qualidade, porém eles deviam ter um sindicato forte que verdadeiramente os representasse.

“Em João Pessoa o que se pode observar é que os taxistas atendem muito bem, o atendimento é de qualidade, mas o que venho verificando são muitas críticas dos taxistas com relação ao seu sindicato que não tem lhe representado porque existe uma quantidade muito pequena de taxistas que são filiados, a maioria deles não é. Então, se existe uma quantidade muito grande de taxistas e apenas uma pequena parte deles é filiada ao seu sindicato alguma coisa tá errada” declarou o neurocirurgião.

Segundo Dr. Américo, seria muito importante um sindicato organizado para a categoria até por questões de saúde e lazer dos mesmos.

“O que seria bom era o taxista ter o seu sindicato, ser representado, ter a parte de atendimento odontológico, ter a parte de atendimentomédico e que existisse até uma área de lazer pra eles que trabalham tanto” pontuou.

Um taxista de João Pessoa que temendo represálias não quis ser identificado, informou que com o sindicato eles poderiam regularizar alguma falhas que existem hoje em dia e até mesmo a questão de gorjetas que muitos tem que desembolsar para conseguirem transportar turistas dos hotéis da Capital.

“A nossa maior reivindicação é com relação a orla, porque a maioria dos taxistas não consegue rodar porque os pontos são pagos na rede hoteleira. Por exemplo, o recepcionista procura saber se o cliente quer táxi, a viagem quem paga é o turista, e a gente tem que cobrar o preço de tabela, sem rodar o relógio porque tem que pagar o bônus do
recepcionista ou seja, a gente tem que pagar pela corrida. Eu acredito que tem alguns donos de hotéis que nem sabem disso, e essa questão de bônus já está se expandindo até para edifícios residenciais com relação aos porteiros. Então eu acredito que se o sindicato verdadeiramente nos representasse isso iria acabar” comentou o
taxista.

 



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