Política

Dossiê mostra supostos desmandos e farra de dinheiro na gestão da ADUEPB


17/10/2013



A assessoria de imprensa do Sindicato dos Professores da UEPB (ADUEPB) encaminhou nota a imprensa, na tarde desta quinta-feira (17), com detalhes de um dossiê denunciando um suposto esquema de desmandos e farra com o dinheiro dos professores, praticada pelo ex-presidente da ADUEPB, José Cristóvão Andrade (foto), conhecido como “professor Andra-de”.

O relatório – elaborado pela Comissão Gestora Provisória do Sindicato cuja presidente é a professora Cristiane Nepomuceno – está sendo distribuído em todos os campi da universidade para denunciar o que foi classificado como “uma triste realidade formada pelo descaso administrativo, pela mais completa desorganização contábil, por uma irresponsabilidade na gestão financeira e por um perceptível descalabro na representação de nosso Sindicato, colocado a serviço de interesses pessoais e particulares”.

Denominado de “Dossiê da Vergonha”, o relatório revela toda a movimentação financeira da entidade de representação dos docentes da UEPB – no período de janeiro a agosto deste ano – e tem como base uma auditoria contábil, assinada pelo contador Israel de Sousa Silva, que identificou “significativas deficiências no Controle das Finanças da entidade”.

O dossiê aponta “que – mesmo servindo no dia a dia apenas café, açúcar e às vezes biscoito – a ADUEPB gastou mais de R$43 mil com supermercados que se somam a mais de R$ 15 mil em nome do professor Andrade. E apesar deste volume de compras, ainda se registrou o consumo em restaurantes, lanchonetes e até choperias de cerca de R$ 16 mil”.

A auditoria também identificou “que – mesmo sem ter nenhum veículo – a gestão do professor Andrade – de janeiro a agosto – gastou mais de R$ 33 mil com pagamento de combustível o que daria comprar – a um valor de R$ 2.88 reais – mais de 11 mil litros de combustível. Com este combustível, segundo o “Dossiê da Vergonha” “daria pra cruzar a Paraíba de leste a oeste 234 vezes”. E para completar no item transportes ainda foi identificado o gasto de mais de R$ 17 mil em pagamento de táxis”.

Veja a integra da nota abaixo:

DOSSIÊ REVELA O DESCALABRO NA GESTAO DO SINDICATO DOS PRO-FESSORES DA ADUEPB

O que dizer de uma hipoteca da sede de sindicato para pagar uma dívida de mais de R$ 30 mil? E do gasto de mais de R$ 33 mil com combustível, se a entidade não tem nenhum veículo, despesa que se soma a mais de R$ 17 mil com pagamento de táxi? E da nababesca despesa de mais de R$ 74 mil em supermercados, restaurantes, lancho-netes e até choperias? Tudo isto revela o que foi chamado de “retrato cinzento e des-botado” da gestão do sindicato dos professores da UEPB – ADUEPB – e está sendo denunciado através de um “Dossiê da Vergonha” que revela o verdadeiro festival de gastos e locupletação com o dinheiro dos professores, tudo patrocinado pelo então pre-sidente da ADUEPB José Cristóvão Andrade, conhecido como “professor Andrade” que também foi candidato a Reitor nas últimas eleições para este cargo.

Detalhado e contundente este relatório – elaborado pela Comissão Gestora Provisória do Sindicato cuja presidente é a professora Cristiane Nepomuceno – está sendo distri-buído em todos os campi da universidade para denunciar o que foi classificado como “uma triste realidade formada pelo descaso administrativo, pela mais completa desor-ganização contábil, por uma irresponsabilidade na gestão financeira e por um percep-tível descalabro na representação de nosso Sindicato, colocado a serviço de interesses pessoais e particulares”.

Denominado de “Dossiê da Vergonha”, o relatório revela toda a movimentação finan-ceira da entidade de representação dos docentes da UEPB – no período de janeiro a agosto deste ano – e tem como base uma auditoria contábil, assinada pelo contador Israel de Sousa Silva, que identificou “significativas deficiências no Controle das Fi-nanças da entidade”.

O “Dossiê da Vergonha” revelou que a ADUEPB – mesmo servindo no dia a dia ape-nas café, açúcar e as vezes biscoito – gastou mais de R$43 mil com supermercados que se somam a mais de R$ 15 mil em nome do professor Andrade. E apesar deste vo-lume de compras, ainda se registrou o consumo em restaurantes, lanchonetes e até choperias de cerca de R$ 16 mil.

Da mesa farta ao transporte, a auditoria identificou que – mesmo sem ter nenhum veí-culo – a gestão do professor Andrade – de janeiro a agosto – gastou mais de R$ 33 mil com pagamento de combustível o que daria comprar – a um valor de R$ 2.88 reais – mais de 11 mil litros de combustível. Com este combustível, segundo o “Dossiê da Vergonha” “daria pra cruzar a Paraíba de leste a oeste 234 vezes”. E para completar no item transportes ainda foi identificado o gasto de mais de R$ 17 mil em pagamento de táxis.

Entre as maiores estranhezas apontadas pelo “Dossiê da Vergonha” verifica-se que a ADUEPB teve um imóvel, onde funcionava a sua sede, hipotecado para pagamento de uma dívida de R$ 31,4 mil, para que foram emitidos 18 cheques da entidade. E o mais “estranho” foi o empréstimo feito então presidente Andrade, em julho, no valor R$ 4,8 mil, para que emitiu dois cheques pré-datados do Sindicato de R$ 2,5 mil cada. O de-talhe é que, em junho, a receita da ADUEPB foi de R$ 92,1 mil.

Campina Grande, 17 de outubro de 2013
Assessoria de Imprensa



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