O médico sanitarista, clínico geral e pneumologista José Maria Moreira, que dou o terreno para construção do aeroporto de Cajazeiras, pretende reaver os 16 hectares cedidos ao Governo da Paraíba. A doação ocorreu em 2007. Mas, segundo o doador do terreno, no termo de doação ficou estabelecido o prazo de quatro anos para conclusão do aeródromo, que até hoje funciona como pista clandestina, não reconhecida pela ANAC.

O médico revelou que até o dia 27 deste mês vai esperar um posicionamento oficial do Estado. “Se não querem terminar o aeroporto, que devolvam meu terreno”, disse.

Em 2007, José Maria Moreira abriu mão do terreno, sem requerer nenhum tipo de indenização, mas diante da não conclusão da obra, agora o quer de volta. A única exigência feita por ele na época era que a obra não fosse jamais usado para fins políticos partidários. A área hoje está avaliada em R4 28 milhões.

O médico reside há 40 anos em São Paulo e se mostra muito magoado com a situação. Ele também lamenta a falta de vontade política para concretização da obra, que daria sustentabilidade e progresso a toda região. Ele acrescenta que não entende porque os políticos da região não se unem para defender este equipamento.