Futebol

Dirigente denuncia compra de votos na FPF; pré-candidato promete processá-lo

Eleição da FPF


08/11/2014



{arquivo}A eleição para a nova presidência da Federação Paraibana de Futebol (FPF) tem movimentado os bastidores dos clubes paraibanos. O site Voz da Torcida, especializado na cobertura do futebol paraibano, revelou esta semana a denuncia de um dirigente desportivo sobre a compra de votos envolvendo um dos pré-candidatos ao cargo.

Durante reunião do Conselho Arbitral para discutir o Campeonato Paraibano de 2015, na última quinta-feira (6), o presidente do Sindicato dos Árbitros da Paraíba (Sinafep), Genildo Januário, acusou cabos eleitorais do pré-candidato Coriolano Coutinho, irmão do governador Ricardo Coutinho (PSB), de oferecer dinheiro em troca dos votos dos dirigentes dos clubes amadores.

“A denúncia será apurada se assim o Ministério Público quiser. Eu estou sabendo que o senhor Coriolano está comprando voto a três mil contos [R$ 3 mil]. E eu quero dizer que como clube amador, se ele for comprar os votos a três mil contos, ele vai perder a eleição”, disse Genildo Januário, que também é vice-presidente do Maguari Esporte Clube, agremiação amadora do bairro da Ilha do Bispo, em João Pessoa.

“Os cabos eleitorais do citado candidato [Coriolano Coutinho] estão procurando os clubes para oferecer benesses. Inclusive, estão usando até nome de outras pessoas. E hoje [sexta-feira] pela manhã o meu bairro [Ilha do Bispo] foi visitado por duas caminhonetes à procura desses dois clubes [Maguari e Paulistano], complementou Genildo.

“Cabra Safado”
O pré-candidato Coriolano Coutinho rebateu com veemência as acusações do dirigente. Ele prometeu processar Genildo na Justiça. “Quem é esse cabra mesmo, hein? Esse cabra é safado. Eu vou é processa-lo para deixar de sem-vergonhice [sic]”, disse.

Coriolano Coutinho complementou: “Eu quero é repudiar essa afirmação. Quem disso faz, disso usa. Se ele tem proximidade com determinados setores do futebol paraibano, ele deveria, antes de qualquer coisa, medir as palavras. Porque isso, com certeza, não é do nosso feitio. Todos conhecem a forma de fazer política de determinados setores do futebol do nosso Estado. Ele efetivamente vai ter que provar o que disse”.



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