A eliminação na Taça Guanabara não irá interferir no planejamento do Flamengo também no que diz respeito a contratações para o decorrer do torneio. A previsão é que reforços cheguem apenas para o Brasileirão.

– Não iremos contratar ninguém até o fim do Campeonato Carioca. Não vai ser uma derrota que irá fazer com que nós mudemos o planejamento – atestou o diretor executivo Paulo Pelaipe.

Para a Taça Guanabara, o clube acertou cinco contratações das quais quatro terminaram o torneio como titulares: Wallace, João Paulo, Elias e Carlos Eduardo. E a promessa de trazer um atacante para o restante do Carioca acaba sendo desfeita a partir do discurso da diretoria.

A ideia já havia sido esvaziada, de certa maneira, a partir do momento que Hernane começou a fazer os gols e assumiu a artilharia do torneio. Um jogador para a posição, entretanto, está sendo procurado no mercado para o Campeonato Brasileiro, apesar de os dirigentes desconversarem sobre o assunto.

A prioridade, no momento, é quitar e renegociar o passivo tributário para que o clube consiga a Certidão Negativa de Débito (CND) e, entre outros objetivos, tentar acertar o patrocínio master da camisa com a Caixa Econômica.

No plano do futebol, a diretoria tenta antecipar a data do pagamento dos salários. A praxe no Flamengo é quitar o compromisso até o dia 25 do mês seguinte. E essa foi uma das promessas anunciadas pela nova gestão quando assumiu.

– Está tudo correndo naturalmente. A prioridade, no momento, é honrar os nossos compromissos. Até o fim desta semana, iremos pagar o salário dos jogadores referentes ao mês de fevereiro. Não vamos mudar a nossa filosofia de pés no chão – avisou Pelaipe.

Dirigente do Fla critica arbitragem

A semifinal entre Flamengo e Botafogo não ficou marcada apenas pela emoção do clássico. Um lance polêmico gerou muitas críticas. Jogadores e torcedores rubro-negros reclamaram bastante da jogada em que Marcelo Mattos, volante alvinegro, colocou a mão na bola dentro da área, o que caracterizaria pênalti.

O árbitro da partida, Grazianni Maciel Rocha, porém, não entendeu o toque de mão como intencional e mandou o jogo seguir, gerando a revolta de todos os flamenguistas que acompanhavam o duelo.

Também insatisfeito, Paulo Pelaipe, diretor de futebol do clube da Gávea, achou que faltou coragem ao juiz para dar o pênalti.

– Acho que o árbitro errou, o jogo foi muito parelho, mas era pra ele ter dado aquele pênalti. Faltou coragem ao juiz – analisou.