Justiça

Desembargador nega recurso e mantém Padre Egídio e Jannyne Dantas presos

O Tribunal de Justiça da Paraíba rejeito os embargos da defesa dos acusados de participar de um esquema que teria desviado R$ 140 milhões da unidade de saúde.


04/12/2023

Padre Egídio de Carvalho Neto era diretor do Hospital Padre Zé (Foto: Divulgação/Paróquia Santo Antônio de Lisboa)



O padre Egídio de Carvalho e Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, tiveram seus pedidos de liberdade negados pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), nesta segunda-feira (4). Eles são investigados pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) por suspeita de desviar recursos destinados à unidade de saúde, que atende pacientes carentes.

Egídio, Jannyne e Amanda Duarte, também ex-diretora do hospital, foram presos durante a segunda fase da Operação Indignus, em 17 de novembro. Amanda está em prisão domiciliar por estar amamentando um bebê de quatro meses. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também já tinha rejeitado o habeas corpus de Egídio, que segue no Presídio Especial de João Pessoa .

A defesa de Egídio alegava que ele precisava cumprir prisão domiciliar para cuidar da mãe e da irmã, que são idosas e doentes. No entanto, o desembargador não acatou o argumento e afirmou que “não há nos autos prova alguma de ser o recorrente a única pessoa da família capaz de prestar os indispensáveis cuidados da mãe e da irmã”.

A decisão do desembargador foi em harmonia com a manifestação da Procuradoria de Justiça. O processo segue em segredo de justiça.



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