Policial

Investigadores já ouviram mais de 40 pessoas no caso Ana Sophia, revela delegada; perícias definirão linha de investigação


03/08/2023

Redação/Portal WSCOM

O desaparecimento da menina Ana Sophia, de oito anos, no distrito de Roma, em Bananeiras, chegou a marca de 30 dias ainda sem uma linha de investigação definitiva. Diversas buscas foram conduzidas por uma força-tarefa composta por policiais, bombeiros e agentes tem realizado um trabalho intensivo em Bananeiras e em várias cidades da região desde o momento em que o desaparecimento foi relatado. As investigações estão em andamento, porém, até o momento, não há nenhuma confirmação oficial por parte da Polícia.

A delegada Maíra Roberta, responsável pelo caso, disse em entrevista no início da noite desta quinta-feira (3), mais de 40 pessoas já foram ouvidas sobre o caso do desaparecimento da menina, que vem intrigando a polícia. Ela destacou que todos os esforços estão sendo empreendidos na investigação do paradeiro de Ana Sophia.

“Por se tratar de um desaparecimento e não sabermos desde o início se é um caso de sequestro ou homicídio dificulta, mas podemos garantir que todos os esforços estão sendo empreendidos. Até o momento, já foram realizadas buscas e apreensões, e já foram ouvidas 44 pessoas. As investigações estão avançando e a gente espera que o quanto antes tenhamos uma solução do caso”, declarou a TV Correio.

Maíra Roberta relatou que a polícia o resultado das perícias solicitadas para ajudar a elucidar o caso da menina Ana Sophia, mas que por enquanto, o resultado não será divulgado para não atrapalhar as investigações.

“As investigações prosseguem com a força investigativa que foi encaminhada a Bananeiras se somando ao núcleo de homicídios, que já está investigando o caso. Após recebermos as perícias, estamos com uma linha de investigação mais concreta no caso de Ana Sophia e pretendemos o quanto antes dar uma resposta sobre esse caso tão intrigante que vem causando tanta comoção na sociedade”.

Segundo a delegada, o distrito não tem um bom sinal de rede móvel de telefonia, o que traz dificuldades a equipe para utilizar as tecnologias digitais nas buscas. Além disso, outro fator que atrapalha o trabalho da polícia são as informações falsas que chegam às equipes de buscas.

“Carecemos de informações reais sobre o caso. Infelizmente recebemos muitas informações falsas que ao invés de nos auxiliar fazem com que a polícia acabe perdendo muito tempo, indo de um lado para o outro. A falta de tecnologias no distrito também nos impede de utilizar de alguns recursos que dispomos para investigar o caso.”

A delegada ainda fez um apelo à população para que todas as informações sobre o caso e pistas em relação ao paradeiro da criança sejam encaminhadas para a polícia através do número 197.

 



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