Geral

DESÂNIMO


13/03/2005

Foi esse o meu sentimento ao final do dia Internacional da Mulher, no último 8 de março. Durante o dia ouvi duas estórias de mulheres anônimas – sala de espera de dentista e salão de beleza são bons celeiros dessas estórias. A primeira mulher, na faixa dos 50, trabalhadora, mãe, casada, lutadora, de repente o marido descobriu que queria ser andarilho, da praia de Tambaú, com um isopor grande na mão cheio de latinhas de cervejas para todas e quaisquer festinha de jovens, sim jovens moças solteiras procura…Endoidou a cabeça, se sentiu um menino, e esqueceu de tudo – desmemoriou – esqueceu um casamento harmonioso, os filhos já adultos, e principalmente daquela companheira de todas as horas. Na minha opinião ela estava bem para o baque, mas desconsolada e sem entender bem o acontecido. Não tinham lhe dito que homem de 50, geralmente quer dar a volta volver, e buscar garantias na eterna fonte da juventude. A segunda estória igualmente triste, uma mulher dessa mesma faixa etária, também casada há tempos, o marido bem mais jovem e desempregado, mas na sua fragilidade de macho, quer por que quer gerenciar o dinheiro da casa. Sem problemas se esse dinheiro não fosse ganho por ela; dinheiro suado, fruto de seu trabalho há pelo menos uns 25 anos. Um gerenciamento meio que mesquinho e medidor de forças. O marido fica em casa o dia todo e põe-se a encontrar defeitos pela casa, claro como forma de poder e repreensão. O pior é que não mexe uma palha para arrumar emprego, sim, porque se acha muito qualificado por certo para tal tarefa. Espera o ganha pão cair dos céus, mas para isso deixa a minha amiga num verdadeiro inferno.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.