A especulação de que o Brasil poderá utilizar uma camisa vermelha como uniforme secundário gerou diversos debates na internet na noite desta segunda-feira (29). No entanto, os maiores argumentos levantados não foram sobre o esporte, e sim sobre política. Na Paraíba, o deputado estadual Sargento Neto (PL) deixou claro que, para ele, essa escolha é inadmissível.

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Em entrevista ao Arapuan Verdade, nesta terça-feira (29), o parlamentar afirmou que, além da nova cor não representar o Brasil, ela também está fora do regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Primeiramente a gente precisa informar que nós estamos no Brasil e não na China. […]. Então é inadmissível que pessoas pensem em modificar até mesmo porque é dentro do regulamento da CBF. Essas coisas aqui são regulamentadas e é totalmente inviável”, declarou.

“Eu já vi algumas pessoas falando que, se mudarem a camisa para vermelho, vão torcer pela Argentina. Mas imagina só, realmente é brincar com a nação brasileira. Então essa camisa tem que ser respeitada. Essa camisa é padrão e eu tenho certeza que nossa camisa jamais será vermelha em campo nenhum e em local nenhum do mundo”, concluiu Neto.

Por outro lado, a deputada Cida Ramos (PT), argumentou que o país tem pautas políticas mais urgentes do que a cor da camisa da Seleção Brasileira.

“Tem assunto mais importante, tem assunto que diz respeito aos aposentados no Brasil, tem assunto que diz respeito à questão da inflação no Brasil. Tem assuntos aí diversos sobre a vida do povo paraibano e brasileiro”, disse.

No entanto, caso a escolha seja confirmada, Cida declarou que continuará torcendo para o país, independente da cor da camisa. “Eu vou torcer pelo time brasileiro, independente da cor da camisa, mas é preciso dar oportunidade para que os atletas se posicionem”, declarou.