Política

Deputado pede a renúncia do secretário e líder diz que problema da violência é n

INSEGURANÇA


10/11/2015



O deputado estadual, Dinaldinho Wanderley – líder do PSDB na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) -, voltou a criticar o Governo do Estado, na sessão desta terça-feira (10), em decorrência dos frequentes atos de violência ocorridos nos municípios paraibanos. O parlamentar pediu ainda que o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Cláudio Lima, renuncie ao cargo por ‘incapacidade técnica’.

“Peço em nome do povo da Paraíba, que sofre diariamente com o aumento da violência, que o secretário de Segurança renuncie ao cargo por incapacidade técnica. A Paraíba vive uma inércia e o mais grave é que não existe nenhum plano de segurança pública. O secretário passou do tempo de administrar a segurança da Paraíba e tem que pedir para sair”, destacou o deputado.

A fala de Dinaldinho logo foi rebatida pelo líder do Governo na Casa de Epitácio Pessoa, Hervázio Bezerra (PSB), que ironizou: “Pedir ele pode, porque o direito de pedir é universal. Agora, o poder de exonerar é do governador Ricardo Coutinho (PSB), que tem dito que o secretário Cláudio Lima continuará no cargo”.

Hervázio disse que o problema da insegurança é nacional. Ele rebateu outro trecho da fala de Dinaldinho, que alegou que as famílias paraibanas não poderiam mais sentar nas calçadas de suas casas para conversar, temendo a violência. “Já faz muito tempo que nós não podemos fazer isso pelo clima de insegurança que reina no país inteiro. Os telejornais nacionais revelam em suas manchetes e ocupam boa parte do noticiário com o quesito violência. Eu já disse que isso é uma moldura, e não é tirando o secretário que se resolve o problema”, alegou.

Por fim, Hervázio voltou a afirmar que o problema da insegurança só será resolvida com o aumento do contingente policial do Estado. “O governador sabe de que há a necessidade de se contratar mais pessoal, mas como é que o governo pode ter condições de contratar se todos os dias caem o repasse do FPE [Fundo de Participação dos Estados], a receita própria, e a receita do ICMS. Apesar de fazer muito, o governador não tem o dom de multiplicar a receita da Paraíba”, concluiu.



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