Na busca de mais uma peça para montar o quebra-cabeça rubro-negro, a diretoria do Flamengo ainda corre atrás de um volante. O último nome sondado foi o de Denilson, de 26 anos, que pertence ao São Paulo. Sem espaço no clube paulista, o jogador que já teve passagem pelo Arsenal (ING), daria um pouco mais de experiência ao meio de campo do Rubro-Negro.

A procura incessante se dá pela carência no setor rubro-negro, já que o Flamengo conta apenas com Amaral, Cáceres e Muralha, Feijão, além de Recife. O jogador, de 19 anos, por sua vez, foi promovido das categorias de base para a disputa da primeira fase da Libertadores. A opção pelo jovem é fruto da indefinição dos casos de Elias e Luiz Antonio, e ainda, pelas recentes saída de Val e Diego Silva.

Recentemente, o Flamengo ficou próximo de um acerto com o argentino Héctor Canteros, do Vélez Sasfield, porém, divergências contratuais interromperam as conversas.

Revelado pelo São Paulo, Denilson jogou no clube entre 2005 e 2006. Saiu rumo ao Arsenal (ING), onde jogou de 2006 a 2011. Desde que retornou ao Tricolor paulista, foram 128 jogos, com um gol, 49 amarelos e cinco vermelhos. A procura foi confirmada pelo Tricolor, que garantiu não ter interesse em se desfazer do jogador, contudo, não negou uma futura negociação.

Com a palavra:

Lucas Pastore

Editor do LANCE!Net

Denilson perdeu espaço com Muricy Ramalho nesta temporada. O volante começou a temporada como titular, mas o treinador preferiu, logo após o primeiro jogo do ano, recuar Wellington para sua função a colocá-lo no banco de reservas. Souza, que veio do Grêmio, dominou o outro posto aberto no setor como volante que sai mais para o jogo.
Na última partida do time no ano – o empate por 0 a 0 contra a Portuguesa, no Morumbi -, Wellington levou o cartão amarelo no primeiro tempo e, no intervalo, Muricy decidiu sacá-lo, dando nova chance a Denilson.

Porém, para o próximo jogo, Wellington está suspenso e o primeiro volante do time deve ser Rodrigo Caio, que vinha jogando na zaga. Denilson segue entre os reservas. Prova de que está sem espaço no São Paulo.