O Brasil registrou um déficit de US$2,93 bilhões nas transações correntes em maio, resultado melhor do que o previsto por analistas do mercado financeiro. Os dados são do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (25). 

Com essa projeção média de economistas consultados pela agência Reuters, se apontava para um rombo de aproximadamente US$3,1 bilhões no mês, mas o resultado representa um aumento em relação ao mesmo período de 2024, quando o déficit foi de US$2,52 bilhões.

No acumulado de 12 meses, o déficit em conta corrente equivale a 3,26% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o BC.

Por outro lado, o investimento direto no país (IDP) somou US$3,66 bilhões em maio, abaixo dos US$4,5 bilhões estimados pelos analistas, mas acima dos US$3,02 bilhões registrados em maio do ano passado.

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Entre os componentes da conta corrente, a balança comercial apresentou superávit de US$6,62 bilhões, que é inferior ao saldo positivo de US$7,5 bilhões registrado no mesmo mês de 2024.

A conta de serviços teve déficit de US$4,71 bilhões, levemente abaixo dos US$4,77 bilhões observados um ano antes. Já a conta de renda primária, que inclui pagamentos de lucros, dividendos e juros ao exterior, registrou déficit de US$5,15 bilhões, que é inferior ao rombo de US$5,29 bilhões apurado em maio do ano passado.