O advogado Aécio Farias, responsável pela defesa da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), contestou a decisão da Justiça Eleitoral que rejeitou o pedido de habeas corpus para a parlamentar, que se encontra presa preventivamente em virtude das investigações da Operação Território Livre, que apura denúncias de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa. Durante entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (24), o defensor afirmou que o julgamento fugiu ao “bom direito”.

“Em habeas corpus é vedado, é proibido discutir provas. Nós entendemos que não há periculosidade na soltura desta senhora, uma vereadora de muitos mandatos e serviços prestados aqui na Capital e em todo o estado”, afirmou o advogado de Raíssa.

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Aécio também garantiu que o corpo jurídico responsável pela defesa de Raíssa acionará o Tribunal Superior Eleitoral para tentar garantir à parlamentar o direito de responder em liberdade às acusações que foram apresentadas contra ela. Raíssa é acusada de ser uma das líderes de um esquema de aliciamento violento de eleitores por meio de associação com lideranças criminosas que dominam comunidades periféricas de João Pessoa.