Policial

Defesa de Padre Egídio diz que não vai se manifestar após acusações de ter autorizado venda de celulares


21/10/2023

Padre Egídio de Carvalho Neto era diretor do Hospital Padre Zé (Foto: Divulgação/Paróquia Santo Antônio de Lisboa)

Portal WSCOM



 

 

A defesa do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor presidente do Hospital Padre Zé, emitiu uma nota oficial no último sábado (21), em resposta às acusações feitas por Samuel Segundo, ex-funcionário da instituição. Segundo a defesa, liderada pelo advogado Sheyner Asfora, não serão feitos comentários sobre as alegações veiculadas pela imprensa.

Samuel, que trabalhava no setor de Tecnologia da Informação do hospital, alega que não houve furto e afirma que o padre Egídio teria autorizado a venda dos 270 aparelhos eletrônicos que estavam sob sua guarda. Segundo o ex-funcionário, o padre teria recebido em espécie cerca de R$ 200 mil provenientes da venda, enquanto ele próprio teria recebido aproximadamente R$ 20 mil. A transação teria ocorrido no apartamento à beira-mar do Cabo Branco, em João Pessoa, do padre Egídio.

O advogado Asfora destacou que o padre Egídio, desde o momento em que tomou conhecimento da investigação em curso, colocou-se à disposição para colaborar com as autoridades. Ele compareceu pessoalmente à sede do GAECO e permanece aguardando a oportunidade para prestar esclarecimentos oficiais perante a autoridade competente encarregada do processo, o qual se encontra sob sigilo de justiça.

A defesa ressaltou ainda que não teve acesso à totalidade dos elementos da investigação, tampouco aos depoimentos colhidos pelo Ministério Público no âmbito do caso.

Confira abaixo a nota na íntegra:

NOTA À IMPRENSA PARAIBANA

Diante das últimas declarações à imprensa do sr. Samuel Segundo, informo que – na defesa dos interesses do padre Egídio de Carvalho Neto – não irei me pronunciar, por ora, sobre o teor das declarações que estão sendo veiculadas pelos meios de comunicação.

Esclareço, ainda, que o padre Egídio de Carvalho Neto, desde o primeiro momento que soube que está sendo investigado, se colocou à disposição para colaborar com as investigações tendo, inclusive, comparecido pessoalmente na sede do GAECO e assim segue no aguardo da oportunidade para prestar suas declarações de forma oficial perante a autoridade competente que preside o procedimento investigatório criminal que se encontra em segredo de justiça. 

Destaco que a defesa técnica ainda não teve acesso à íntegra dos elementos da investigação e nem aos depoimentos que estão sendo colhidos no âmbito do Ministério Público. 

Seguimos à disposição do Ministério Público para contribuir com a investigação e atuando com muita responsabilidade e zelo com estrita observância aos princípios que regem a advocacia criminal. 



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