A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu converter a prisão preventiva do defensor público Marcos Melo em prisão domiciliar. Ele estava detido desde dezembro, acusado de interferir nas investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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Marcos Melo foi alvo de buscas em novembro, junto com um assessor e advogados. A investigação aponta suspeitas de captação irregular de demandas e ajuizamento de ações em nome de terceiros sem consentimento, incluindo pessoas já falecidas.

Na decisão desta terça-feira (25), os desembargadores determinaram que o defensor público ficará sujeito a medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acessar a Defensoria Pública e de manter contato com outros investigados.

Antes da decisão judicial, Marcos Melo já havia sido afastado de suas funções na sede da Defensoria em Guarabira.