A falta de anestesistas levou o Conselho Regional de Medicina a determinar a interrupção das cirurgias obstétricas no Hospital Regional de Catolé do Rocha, deixando a população sem atendimento. Para realizarem os partos, as gestantes que procuram o hospital têm que se deslocar até a cidade de Patos e enfrentar uma viagem de mais de 120 quilômetros.

O prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Maia, disse que essa situação é inadmissível e já vem se arrastando há um bom tempo no município. Segundo ele, é preciso que o problema seja resolvido com urgência para que a população da cidade não fique prejudicada.

“O ideal é que se providencie o quanto antes um profissional para a cidade, mas, por outro lado, o atendimento não pode ser negado às gestantes que procuram o hospital, fazendo com que elas tenham que viajar uma hora e meia para terem o atendimento na cidade de Patos”, observou.

Para o prefeito, a atual situação deixa as gestantes vulneráveis, pois além do não atendimento na cidade, a viagem pode trazer complicações para a gestação. “Essa situação também se repete em outras cidades, inclusive em municípios maiores, mas por que os atendimentos só não estão sendo feitos em Catolé do Rocha?”, questionou.

Informações dão conta que a direção do hospital levará, ainda nesta quarta-feira (29), o caso para a Secretaria de Estado da Saúde se posicionar e resolver o impasse.